Um «buzinão de protesto» contra o fecho da urgência do Hospital de Anadia, integrando perto de uma centena de veículos, partiu hoje à tarde daquela cidade rumo à Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), em Coimbra, noticia a Lusa.
Organizado pelo movimento «Unidos pela Saúde», o protesto começou com uma concentração no Largo do Município, onde, a partir das 14:30, se foram juntando cidadãos e autarcas da zona, nomeadamente o presidente da Câmara e da Assembleia Municipal de Anadia, vereadores e presidentes de juntas de freguesia.
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«Não ao encerramento das urgências», «Demita-se, sr. Ministro» eram algumas das palavras de ordem visíveis nos cartazes pendurados nos automóveis que participaram no protesto. Segundo José Paixão, do movimento, os manifestantes tencionam cumprir os cerca de 30 quilómetros entre as duas cidades viajando pelo IC2 numa velocidade entre os 30 e os 40 quilómetros por hora.
De acordo com uma fonte da GNR, à saída de Anadia, pouco depois das 15:30, o protesto envolvia cerca de 90 veículos e decorria sem problemas.
Em Coimbra, os manifestantes planeiam realizar um buzinão» junto da ARSC contra o fecho anunciado da Urgência do Hospital José Luciano de Castro, em Anadia.
Segundo o Ministério da Saúde, o encerramento das urgências do Hospital José Luciano de Castro é «melhor para as populações», porque «os serviços que vão encerrar não reuniam as condições adequadas a um serviço de urgência».
Mas o presidente social-democrata da autarquia de Anadia, Litério Marques, acusa o ministro da Saúde de «se ter portado mal» neste processo, por ter dito que «ia tratar o concelho [de forma] diferente porque era um caso diferente», já que «tem um hospital com todas as condições, onde os governos gastaram nos últimos dois/três anos cerca de três milhões de euros, em renovação de instalações e equipamentos».
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