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Avaliação: Seguro pede «diálogo» para resolver impasse

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E lembra que também é preciso ouvir a ministra. Plataforma Sindical insiste na suspensão da avaliação

O presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, o socialista António José Seguro, defendeu esta terça-feira que «o diálogo» é o «melhor instrumento» para encontrar «uma solução positiva» que resolva o «impasse» a que se chegou nas escolas.

«Consideramos que é essencial ouvir os professores e criar condições para que o diálogo possa ser o melhor instrumento para se chegar a uma solução positiva que reponha a situação de instabilidade nas escolas», disse o deputado, no final de uma reunião com a Plataforma Sindical de Professores, que reúne os 11 sindicatos do sector.

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De acordo com António José Seguro, a reunião com esta estrutura sindical insere-se num conjunto de audiências que foram pedidas à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.

«Temos todo o gosto em ouvir, quer os sindicatos, quer as associações e movimentos de professores, com o propósito de dar o contributo positivo para um solução que resolva o impasse a que se chegou», salientou, adiantando que «todas as propostas devem ser consideradas desde que sejam positivas».

O deputado socialista disse também que «é importante ouvir» a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, estando para tal já agendada a sua deslocação ao parlamento no início de Dezembro.

Os deputados da oposição na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, por seu lado, pediram a suspensão «imediata» do processo de avaliação dos professores, enquanto o PS se mostrou disponível para melhorar o actual modelo e reconheceu que neste momento existe «um clima de instabilidade que muito preocupa» o partido socialista. «O modelo é complexo e a sua implementação não está a ser fácil», disse na comissão a deputada do PS Fernanda Asseisseira.

No final da reunião, o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores, Mário Nogueira, disse que a ministra da Educação «deve ter a coragem política» para suspender o processo de avaliação. «Enquanto não houver a suspensão do modelo não há condições para se fazer qualquer outra discussão», disse.

O sindicalista adiantou que aceitam um modelo que «faça a diferenciação» e que os professores sejam classificados de acordo com «o mérito e empenho».

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