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Dispositivo alerta para crise de epilepsia

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Investigadores criam aparelho que avisa doente 15 minutos antes

Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra lidera um projecto internacional que desenvolve um dispositivo para ser usado por doentes epilépticos, capaz de alertar para uma nova crise com algum tempo de antecipação, refere a Lusa.

António Dourado, líder da equipa de investigação iniciada há três meses, disse que espera poder alcançar um «tempo de antecipação mínimo de 15 minutos», entre o alerta e a ocorrência da crise epiléptica.

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Para o docente da área da informática, quanto maior for o tempo de antecipação melhor, mas os 15 minutos já permitem ao paciente imobilizar a viatura se vai a conduzir, parar o seu trabalho e evitar eventuais acidentes e resguardar-se socialmente dos aspectos negativos que comporta essa doença.

«O doente epiléptico tem grandes limitações de integração social» e, através deste dispositivo de alerta, isso poderá ficar esbatido, observou.

O Sistema de Alarme Inteligente Transportável para Pacientes com Epilepsia, indicado para aqueles que não podem ser tratados com fármacos, consiste num conjunto de eléctrodos que são colados no couro cabeludo do paciente, ligados a um dispositivo de aquisição e emissão de sinal, a transmitir para um computador portátil que o processa. Se se está perante sinais de uma crise epiléptica é emitido um alerta sonoro ao paciente.

Este será o dispositivo que dentro de dois anos e meio será testado em pacientes de Portugal, França e Alemanha, cinco por país, mas António Dourado admite que tecnologicamente será possível que o dispositivo de recepção e processamento do sinal tenha a dimensão de um maço de tabaco, ou que o sinal seja transmitido por comunicação móvel para um computador que o processa, e até para um centro de apoio, para mobilização de ajuda.

Com um orçamento global de 4 milhões de euros, o projecto, denominado EPILEPSIAE - Evolving Platform for Improving Living Expectations of Patients Suffering from Ictal Events, é financiado pela União Europeia em 3 milhões de euros.

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