O homicida de uma portuguesa em São Tomé e Príncipe, crime ocorrido na segunda-feira, ficou esta sexta-feira em prisão preventiva, após ter sido presente ao tribunal regional de Lembá, norte da ilha são-tomense, disse à Lusa fonte judicial.
A diretora da Polícia Judiciária (PJ) disse aos jornalistas que o assassinato da cidadã luso-são-tomense, ocorrido na segunda-feira no hotel que a mulher geria, no norte de São Tomé, "está esclarecido".
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O homem tinha sido detido pela PJ na quinta-feira.
Ontem [quinta-feira], nós já tínhamos a confissão do suspeito, mas desacompanhada de outros elementos necessários às provas. Hoje fizemos as diligências para apresentá-lo ao Ministério Público com provas suficientes", disse a responsável da PJ, Maribel Rocha.
De acordo com a diretora da PJ, trata-se de um funcionário do hotel onde a cidadã trabalhava como gerente.
O autor confesso do crime, de 38 anos de idade, natural de Angolares, sul de São Tomé, mas residente na comunidade de Ponta Figo, é acusado pela Polícia Judiciária do crime de homicídio qualificado, podendo incorrer na pena máxima de 25 anos de prisão.
O corpo da mulher chegou hoje a Portugal, onde se realizam as cerimónias fúnebres.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, indicou esta quinta-feira que o Governo estava a acompanhar a transladação do corpo da cidadã luso-são-tomense.
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