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PSP: sindicato critica graduação de dirigentes

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ASPP lamenta que os agentes e chefes sejam desvalorizados

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) contestou a graduação em categoria superior de uma centena de dirigentes da PSP, acusando o Governo de desprezar o trabalho de agentes e chefes, «o motor da instituição».

«O Governo tenta assim fazer na PSP o que está a ser feito em sectores empresariais com a participação do Estado, em que sobrevaloriza uns, retribuindo o mérito, em detrimento dos principais responsáveis pela imagem da instituição junto da população», afirma o sindicato, em comunicado.

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Segundo a ASPP/PSP, foi publicada esta quarta-feira uma lista de uma centena de dirigentes que serão graduados em categoria superior, devido às alterações introduzidas no Estatuto Profissional da PSP, contestado pelas estruturas sindicais.

«Estranha-se que o Governo não tenha implantado a mesma doutrina para os agentes e agentes principais que estão a desempenhar funções de conteúdo funcional das categorias superiores há vários anos, não sendo graduados para tal. O mesmo sucede com muitos chefes que há largos anos desempenham funções que fazem parte do conteúdo funcional superior e que também não foram contemplados», lamenta a associação.

No comunicado, a ASPP/PSP realça que o Ministério da Administração Interna «foi mais célere» a regulamentar aquela medida do que todas as outras previstas no estatuto, «incluindo o adiamento constante da publicação das listas para promoção de agente para agente principal e de subchefe para chefe».

«A ASPP/PSP considera estas medidas tremendamente injustas para com chefes e agentes, mas permitem perceber que o que o Governo pretende é fidelizar as cúpulas da PSP para voltar a um modelo ultrapassado de subserviência em relação a postos subalternos», lê-se no comunicado.

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