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Multibanco: menos assaltos, mas «mais espectaculares»

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SIBS está a preparar novas medidas dissuasoras

Os assaltos a equipamentos de multibanco estão a diminuir desde 2009, embora os assaltantes recorram actualmente a técnicas «mais espectaculares», disse um administrador da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), acrescentando que a entidade está a preparar novas medidas dissuasoras.

José Luís Batista explicou que nos últimos meses tem-se verificado apenas o crescimento de novas formas de assaltos que eram novas em Portugal caracterizadas por uma violência «que o país não estava preparado».

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«Embora haja a percepção de que há mais assaltos, não é verdade, estão a diminuir desde 2009 só que há muito mais violência, mais espectacularidade e pela primeira vez põem em risco a segurança pública», frisou.

O responsável adiantou que a entidade está a preparar medidas adicionais a nível de dissuasão para dificultar os roubos.

Os ladrões têm assaltado máquinas sem dispositivo de tintagem. O administrador da SIBS adiantou que as medidas dissuasoras podem passar pelo sistema de tintagem ou outros sistemas de segurança.

Apenas três em cada dez assaltos a caixas multibanco são bem-sucedidos, segundo a SIBS, rede que gere estes equipamentos, que assinala ainda que no primeiro trimestre deste ano houve metade dos ataques de 2010.

Nas últimas semanas, a rede Multibanco tem sido alvo de vários assaltos, mas a Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) salienta que «as medidas de prevenção» têm resultado num reforço da segurança.

No primeiro trimestre deste ano, dos 39 ataques às caixas multibanco, apenas doze foram concretizados (31 por cento), enquanto no trimestre homólogo tiveram êxito 30 dos 71 ataques (42 por cento).

Em 2010, foram assaltadas 175 caixas (menos 43 do que em 2009) e a taxa de concretização baixou de 40 para 37 por cento.

Sobre «os métodos de ataque que têm sido identificados recentemente» [explosões de gás, retroescavadoras, etc.], a SIBS adianta que «estão a ser alvo de avaliação pelas autoridades competentes», escusando-se a revelar as medidas de segurança que estão a ser estudadas.

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