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Venezuela: família de piloto quer «investigação»

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Primo do piloto garante que este «tinha muita experiência»

Os familiares do comandante do avião que se despenhou quinta-feira na Venezuela, com 46 pessoas a bordo, apelaram esta sexta-feira às autoridades para que realizem uma «investigação profunda» sobre as causas do acidente,.

«As autoridades devem fazer uma investigação profunda (...) pelo que sabemos até agora o avião descolou, fez bem o padrão de viragem (curva) e não foi comunicado pelo rádio qualquer informação de emergência» disse à Agência Lusa Carmelino Granito Manica, primo do piloto, Albino Alberto Garanito Gomes, que tinha nacionalidade portuguesa.

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Carmelino Granito Manica, que é engenheiro aeronáutico, adiantou que o primo «ra o piloto que mais horas de voo tinha, em aviões ATR, e era instrutor de voo. O co-piloto (Denis Raul Ferreira Quintal) também era instrutor de voo e portanto ambos eram profissionais com ampla experiência».

«Ontem (quinta-feira) ele não tinha que voar e um colega pediu-lhe que fizesse o voo por ele» desabafou.

Pilotos portugueses na rota fatal

Avião comercial com 46 pessoas desapareceu

Carmelino Manica aguarda por indicações das autoridades para viajar desde La Guaira, Estado de Vargas, até Mérida, quase 600 quilómetros a sudoeste.

«Avisaram-nos que o reconhecimento do cadáver será muito difícil, porque o avião está "pulverizado"», disse.

Segundo Carmelino Manica, os aviões ATR são de fabrico francês e italiano, têm boa qualidade e estão habilitados a voar com apenas um motor.

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Família abalada

Por outro lado, salientou, a notícia do acidente deixou «muito abaladas» a mãe e a mulher da vítima, Maria José de Garanito e Emirícia de Garanito, respectivamente, ambas portuguesas.

Segundo confirmou à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, o piloto da aeronave, capitão Albino Alberto Garanito Gomes, e o co-piloto, Denis Raúl Ferreira Quintal, são cidadãos portugueses.

Nascido a 14 de Outubro de 1972, Albino Alberto Garanito Gomes, deixa dois filhos.

Os pais, naturais de Santo António, Funchal, na ilha da Madeira, são emigrantes radicados no Estado de Vargas, que dista 40 quilómetros a norte de Caracas.

O co-piloto Denis Raúl Ferreira Quintal, nascido a 18 de Setembro de 1979, viva na urbanização Guaracarupo, Estado de Vargas e, segundo os vizinhos, é também descendente de madeirenses naturais do Garajau, Caniço, no concelho de Santa Cruz.

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