Um grupo de homens armados sequestrou segunda-feira o luso-descendente Exión Enrique Gouveia Ballesteros no Estado de Zúlia, 800 quilómetros a oeste de Caracas, nas proximidades da fronteira colombo-venezuelana, disseram esta terça-feira à Lusa fontes locais.
Vários portugueses residentes naquele Estado afirmaram à Agência Lusa que o luso-descendente foi interceptado por «um grupo de pelo menos quatro homens armados» pouco depois das 12:30 locais de segunda-feira (17:00 em Lisboa), que o obrigaram a acompanhá-los.
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O sequestro ocorreu na fazenda Las Violetas, situada em Tokuko, município de Perijá, propriedade do pai, Henrique Gouveia.
«O rapaz estava apenas acompanhado apenas por alguns trabalhadores da fazenda, porque os familiares tinham viajado para Bailadores (povoação) para passar o carnaval», disse um criador de gado local à Agência Lusa.
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A mesma fonte precisou que Exión tinha levado o almoço aos trabalhadores e foi obrigado a entrar, com «alguns sequestradores» no seu automóvel, que foi encontrado abandonado ao final da tarde de segunda-feira a sul do Estado, na localidade de Catatumbo.
«Os sequestradores ainda não contactaram a família», precisou.
As investigações estão a ser coordenadas pela Direcção de Serviços de Identificação e Protecção (DISIP, polícia política) com a participação do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICP, antiga Polícia Técnica Judiciária) e da Guarda Nacional (polícia militar).
Nenhuma das fontes contactadas pela agência Lusa confirmou, com exactidão de que parte de Portugal são os familiares do jovem luso-descendente.
Pelo menos 11 pessoas foram sequestradas, desde 1 de Janeiro de 2008, no Estado de Zúlia, segundo dados divulgados pela imprensa local.
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