Uma das vítimas dos disparos desta tarde no Bairro do Cerco, no Porto, está na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de São João com um «prognóstico muito reservado».
A segunda vítima, transportada para o Hospital de Pedro Hispano, em Matosinhos, está «fora de perigo» e aguarda a remoção da bala que se encontra alojada na perna, disse à Lusa fonte hospitalar.
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Frente ao hospital de São João estão várias centenas de pessoas que aguardam por notícias sobre a vítima, de 26 anos. A «família mais chegada» vai permanecer no local durante a noite, segundo garantiu à Lusa um dos presentes no local.
Uma zaragata entre duas famílias de feirantes terá estado na origem dos disparos desta tarde no Bairro do Cerco, no Porto, dos quais resultaram dois feridos.
A mesma fonte contou à Lusa que o ferido que se encontra no Hospital de Pedro Hispano é irmão do atirador que atingiu o ferido do Hospital de São João, razão pela qual as duas vítimas se encontram separadas.
Um dos moradores deste bairro contou à Lusa que as confusões começaram ainda na noite de sábado, quando um indivíduo «tentou incendiar a sede do [Futebol Clube] do Cerco, mas foi impedido por alguém».
«Hoje, os mais velhos tentaram acalmar as coisas, mas não conseguiam», acrescentou.
Terá sido nesse momento que os disparos começaram, atingindo duas pessoas que se encontravam no local.
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Para o bairro social portuense, foram destacadas esta tarde várias carrinhas do corpo de intervenção da PSP que chegou a delimitar um perímetro de segurança em frente ao bloco 11, onde aconteceram os disparos.
A investigação foi entretanto entregue à Polícia Judiciária do Porto.
«Mas isto não vai ficar por aqui», garantiu um dos moradores.
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