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Isabel Jonet: "Não é preciso dar muito"

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Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome está otimista quanto à campanha de recolha de alimentos

"Para todas as campanhas a minha expetativa é sempre a mais favorável de todas, porque eu tenho a certeza que os portugueses dão tudo aquilo que podem, os portugueses sabem que os Bancos Alimentares entregam o fruto da sua generosidade, que vão comprar para si e compram igual para quem tem carências alimentares e entrega isso a quem mais precisa", afirmou. "Aproveito para deixar aqui um apelo para aos Açores: este fim de semana há as festas e há menos voluntários, mas há dois Bancos Alimentares, um São Miguel e outro na Terceira que precisam de voluntários", afirmou. Os portugueses podem contribuir para a campanha doando alimentos ou através de vales disponíveis a partir de hoje e até e 07 de junho nos supermercados, hipermercados e postos de abastecimento em todo o país.

A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, manifestou-se hoje otimista quanto à campanha de recolha de alimentos e apelou para que haja mais voluntários nos Açores.

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Mais de 42 mil voluntários participam hoje e domingo na campanha nacional de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome destinada a apoiar mais de 400 mil portugueses carenciados.

Poucos minutos passavam das 12:00 quando as instalações do Banco Alimentar Contra a Fome, em Alcântara, Lisboa, entrou em verdadeiro alvoroço, com a chegada dos primeiros donativos dos portugueses, constatou a Lusa no local.

"Arrancámos mesmo há pouco tempo em 21 pontos do país onde os Bancos Alimentares Contra a Fome estão a fazer campanha com os voluntários neste fim de semana", numa campanha que conta com sacos de papel, além dos sacos de plásticos leves, que estão a ser escoados, disse Isabel Jonet.

Por isso, "tenho para esta campanha a expetativa mais favorável que poderia ter e penso que os portugueses vão responder uma vez mais presente porque sabem, e ainda muito recentemente divulgamos um estudo" que aponta que "infelizmente ainda há pessoas que declaram ter fome em Portugal", apontou.

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Isabel Jonet sublinhou que "não é preciso dar muito", mas é preciso serem "muitos a dar" e apelou a mais voluntários nos Açores.

Em relação aos sacos de papel, Isabel Jonet adiantou que estes além de se revestirem de uma componente ambiental, que "os Bancos Alimentares não poderiam deixar de ter esta preocupação pela sustentabilidade", também se convertem em comida, "uma vez que os sacos de papel serão depois conduzidos para a campanha 'Papel Para Alimentos' do Banco Alimentar.

Nesta campanha, "o papel tem um valor porque é convertido em alimentos através de uma ação que temos com uma empresa que recicla o papel", disse.

Sobre os produtos que os portugueses mais dão, Isabel Jonet aponta os não perecíveis, como o leite, atum, salsichas, arroz, massas, azeite, óleo ou cereais de pequeno-almoço.

"Estes produtos são aqueles que fazem mais falta aos cabazes, basta pensar que uma lata pode ser uma refeição, que um pacote de leite pode ajudar no pequeno-almoço de três crianças antes de irem para a escola", concluiu.

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Os voluntários, devidamente identificados, vão estar espalhados por 2.000 superfícies comerciais de todo o país a recolher os alimentos doados, que serão distribuídos posteriormente por 2.665 instituições de solidariedade social que apoiam diariamente 410 mil pessoas carenciadas

Podem também contribuir através da plataforma eletrónica www.alimentestaideia.net, que visa permitir a participação na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao supermercado ou que residam fora de Portugal.

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