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Planeavam atentados em Portugal

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Um dos alegados homicidas contou tudo. Célula de islamistas radicais desmantelada em Barcelona pretendia cometer ataques suicidas em vários países europeus. Em Barcelona os atentados aconteceriam no metro. Porque os meios de socorro teriam dificuldade em chegar Portugal: ataque terrorista na próxima semana

A célula de islamistas radicais desmantelada no sábado passado em Barcelona pretendia cometer uma vaga de atentados suicidas em vários países europeus, incluindo Portugal, escreve este sábado o jornal El Pais, citando declarações de uma «testemunha protegida».

Esta testemunha «infiltrada», que fazia parte de um grupo de presumíveis suicidas encarregado de realizar «três ataques» em Espanha, está na origem da operação que conduziu à detenção de 12 paquistaneses e dois indianos, refere o jornal citando fontes da polícia.

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Esse indivíduo chegara recentemente a Barcelona de comboio, proveniente da França, para preparar atentados e terá sido a sua denúncia que permitiu desencadear a detenção do grupo de islamistas em Barcelona.

«A testemunha protegida revelou que o grupo era composto por seis suicidas, sendo ele próprio um deles, e preparava três ataques em Espanha e outros na Alemanha, França, Portugal e Reino Unido», escreve o diário espanhol.

O metro de Barcelona era um alvo privilegiado e os explosivos deviam ser transportados em sacos pelos suicidas e accionados à distância por outra pessoa, segundo o jornal. O metro terá sido o local escolhido porque os meios de socorro teriam dificuldade em chegar.

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Estes atentados seriam reivindicados por um ramo da al-Qaeda, através de um líder talibã que se encontra no norte do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão, afirma ainda o jornal baseando-se nas declarações da testemunha.

Segundo um outro jornal, o Diário da Catalunha, a testemunha protegida é uma pessoa infiltrada que trabalha para os serviços secretos franceses.

O ministro do Interior espanhol, Alfredo Perez Rubalcaba, confirmou sexta-feira durante uma conferência de imprensa que uma «testemunha protegida» informou que um atentado estava iminente, mas que as provas recolhidas não permitiam confirmar essa afirmação. Dez dos 14 interpelados no sábado passado foram postos em prisão preventiva.

Também o vice-presidente do Observatório de Segurança, Crime Organizado e Terrorismo disse esta semana que Portugal não é alvo dos ataques terroristas, mas sim um país de trânsito devido à proximidade com Espanha e o Norte de África.

«Não devemos entrar em pânico, nem ter medo, mas realmente Portugal - devido à proximidade com Espanha e Norte de África - deve ter em conta as ameaças», uma vez que «somos um ponto de movimentação», afirmou à Agência Lusa José Manuel Anes, ex-Director do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.

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