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Banco: reféns com armas apontadas

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Assaltantes negoceiam com polícia e usam reféns como escudos

Os dois reféns mantidos cativos na agência do BES da rua Marquês de Fronteira, em Lisboa, têm armas apontadas à cabeça. Os assaltantes, que entraram na dependência às 15h, abeiraram-se da porta, levando os reféns como escudos.

Estão a tentar negociar com as forças policiais que estão próximas da porta, armadas e preparadas para entrar. Há snipers espalhados por pontos estratégicos e as autoridades comunicam de megafone com os assaltantes. À porta, no meio da rua, está uma viatura parada com os quatro piscas ligados, que até ao momento não foi possível apurar qual a finalidade.

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Os dois assaltantes são de nacionalidade brasileira e os reféns dois funcionários do banco, gerente e subgerente.

Segundo o PortugalDiário apurou, junto de força policial, os outros quatro reféns já libertados eram clientes que, cerca das 15h, estavam no banco quando os assaltantes invandiram o local.

Segundo a mesma fonte, terá sido a polícia a conseguir libertar estes reféns, logo no início do cerco. Abandonaram o local quando um dos assaltantes apontou uma arma à cabeça da subgerente do banco, arrastando-a para outra divisão da dependência.

Os dois assaltantes, que serão de nacionalidade brasileira, ter-se-ão deparado com pouco dinheiro no cofre, uma vez que a dependência trata quase exclusivamente de empréstimos.

Todas as operações estão a ser comandadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) com a colaboração da Polícia Judiciária: no local, estão mais de 100 agentes.

O perímetro de segurança tem vindo a ser alargado, numa operação que dura desde as 15h, dificultando a vida aos moradores que, por essa hora, ainda estavam nos locais de trabalho.

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Assalto: um refém libertado

É o caso de Maria de Fátima Gomes, que vive no sétimo andar do número 72 da Rua Marquês de Fronteira. Estava no trabalho quando foi surpreendida pela notícia de que o balcão do BES, mesmo por baixo do seu apartamento, estava a ser assaltado.

Quando terminou o trabalho, seguiu para casa, como habitualmente, mas mal chegou à rua de Campolide deparou-se com uma barreira policial. Ainda tentou entrar no perímetro com duas moradoras, que também vivem nas proximidades, mas teve pouca sorte: elas entraram e Maria de Fátima ficou de fora.

Em casa, aguardam-na o seu marido, operado há pouco tempo, e a mãe de 80 anos, que pouco mais sabem, sete andares abaixo, do que o que tem sido noticiado. A polícia não quer ninguém à janela.

«Agora não sei para onde vou. Talvez a um restaurante», disse ao PortugalDiário. «Se isto durar muito tempo ainda vou ter de dormir no hotel D. Pedro», gracejou.

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