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Lisboa: assalto a banco com reféns

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Polícia aumenta perímetro de segurança. Mas desconhece exigências dos assaltantes

[Última actualização às 17h30]

A polícia foi chamada às 15h05 para um assalto na dependência do Banco Espírito Santo (BES), na Rua Marquês da Fronteira, em Lisboa. Segundo o PortugalDiário apurou junto do Comando Metropolitano da PSP, os assaltantes mantêm um número indeterminado de reféns, estão armados e a chamada a dar conta do assalto foi anónima.

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O Grupo de Operações Especiais (GOE) está já no local, mas as exigências dos assaltantes ou o número de pessoas sequestradas não são tornadas públicas «por razões de segurança», informou num briefing à imprensa à subintendente Florbela Carrilho.

Segundo informações divulgadas pela SIC Notícias, uma mulher terá sido libertada e estará agora junto da polícia. Questionada pelos jornalistas, a subintendente recusa-se a confirmar a notícia, insistindo que «por razões de segurança» não serão feitas mais revelações para além daquelas que são já disponíveis pelos media.

Segundo o PortugalDiário apurou, os assaltantes estão armados, embora não se saiba com que tipo de armas. A chamada para a PSP a dar conta do alerta foi anónima, segundo apurou o PortugalDiário.

A agência Lusa informa que a Polícia está a ouvir testemunhas a cerca de 50 metros do local onde decorre o assalto. A oficial da PSP no local falou brevemente aos jornalistas para adiantar que, neste momento, decorrem negociações com o suspeito ou suspeitos.

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Estão no local várias ambulâncias do INEM, que já prestaram auxílio de primeiros socorros a uma mulher, no entanto, ainda não foi possível averiguar se estava ou não no interior do banco. Os médicos do INEM estão a vestir coletes à prova de bala a cerca de 70 metros da agência bancária do BES e a colocar protecções individuais, como capacetes, por aconselhamento dos polícias e estão a dirigir-se para a dependência do banco.

Moradores podem entrar e sair de casa

Ao que o PortugalDiário apurou, através dos moradores no prédio onde está a dependência do BES, a polícia não deu qualquer indicação para abandonarem as suas casas. Um dos inquilinos diz ter sido autorizado a entrar no seu apartamento, sem qualquer problema, e que não lhe foi pedido para ficar em casa. Por isso, garante, vai sair novamente.

No entanto, a PSP ordenou o encerramento de estabelecimentos comerciais na Rua Marquês da Fronteira. Em declaração à Lusa, um funcionário de um restaurante situado em frente ao balcão do BES disse que a polícia «mandou fechar as portas» cerca das 16:00, sendo impedida qualquer entrada e saída dos estabelecimentos.

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Outra moradora confessou que o barulho era imenso, mas que pouco sabe sobre o sucedido. Acrescentou ainda que não foi contactada pelas autoridades para se manter na sua habitação, mas por agora também não pensa sair. De acordo com outra testemunha, a dependência do BES terá três funcionários e um teria saído para almoçar. A dependência bancária também não tem mais nenhuma saída, a não ser a principal.

Na rua, as autoridades parecem um pouco confusas, garantem testemunhas no local. Enquanto uns falam na possibilidade imediata de «assalto» às instalações, outros dizem que vão ser «iniciadas negociações».

Atraso de autocarro «salva» empregada

Dona Ernestina entrava às 15:00 na dependência do BES, mas devido a um atraso do autocarro, só chegou às 15.25 e já deparou com os agentes policiais. A funcionária de limpeza, que faz serviços regulares nesta agência, garante também que a esta hora costumam estar pelo menos dois funcionários a trabalhar.

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