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PJ desvaloriza incidente na Guiné

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Autoridades impedira a entrada do inspector-chefe da PJ em Cabo Verde, por falta de visto

O director nacional da PJ desvalorizou o facto das autoridades da Guiné terem impedido a entrada neste país do inspector-chefe da PJ em Cabo Verde, alegando que este não ia «em missão oficia» e «não foi expulso».

«Foi uma questão burocrática colocada pela autoridades guineenses e que está a ser tratada pelo embaixador português na Guiné-Bissau», afirmou à Agência Lusa o director nacional da Polícia Judiciaria (PJ), Almeida Rodrigues.

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O director nacional daquela polícia de investigação criminal explicou que o inspector-chefe da PJ em Cabo Verde, Benjamin Vale Quaresma, que é responsável pela cooperação, coordenando a zona de São Tomé, Cabo Verde e Guiné-Bissau, não «ia em missão oficial, mas apenas para facilitar o trabalho» de dois elementos portugueses no território.

«Ia numa missão apenas de apoio e cortesia para com dois colegas portugueses, um deles coordenador da PJ numa missão da União Europeia», no âmbito do combate contra a Droga e o Crime Organizado, precisou Almeida Rodrigues.

«O objectivo da viagem era facilitar o entrosamento dos elementos da missão porque é uma pessoa que conhece bem a zona e os elementos guineenses que estão envolvidos nestas áreas», acrescentou.

Segundo o responsável máximo da PJ, Benjamin Vale Quaresma tentou entrar na Guiné-Bissau vindo de Cabo Verde e «com o passaporte de serviço, tal como já o tinha feito outras vezes, mas foi impedido».

«Não precisa de visto»

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Fonte diplomática disse à Lusa que Vale Quaresma chegou quinta-feira à tarde à Guiné-Bissau, num avião da transportadora aérea cabo-verdiana (TACV), onde ia acompanhar a visita de uma delegação da UE, mas que foi retido no aeroporto por falta de visto.

A fonte explicou que o responsável foi depois encaminhado para o mesmo avião, por dois polícias, tendo regressado à Cidade da Praia.

A mesma fonte sublinhou a estranheza da situação, já que o coordenador da PJ esteve meia dúzia de vezes na Guiné-Bissau nos últimos tempos, sempre sem problemas e utilizando o mesmo passaporte, de serviço, que está isento de visto para os países africanos de língua oficial portuguesa.

Fonte diplomática contactada pela Lusa em Lisboa disse que o Ministério dos Negócios Estrangeiros já foi informado do sucedido e garantiu que o passaporte do responsável em causa não necessita de visto.

O governo guineense ainda não comentou o caso, tanto mais que a ministra da Justiça, Carmelita Pires, está em Itália a participar num seminário sobre direitos humanos.

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