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Jovens são quem mais apanha «escaldões»

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70 por cento permanece na praia ou piscina no chamado «horário vermelho». Cancro da pele em Portugal está a aumentar

Os jovens são quem mais abusa do sol durante o horário perigoso e os que mais sofrem «escaldões», um dos principais factores de risco do cancro da pele, revela um inquérito que será apresentado segunda-feira e que a Lusa divulga.

A divulgação do inquérito, realizado no Verão do ano passado em praias portuguesas, nomeadamente algarvias, pretende iniciar uma série de acções de sensibilização para os perigos do sol, agora que se aproxima a época balnear e as pessoas frequentam mais actividades ao ar livre.

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O inquérito revela que 70 por cento dos jovens entre os 16 e os 24 anos inquiridos permaneceram na praia ou piscina no chamado «horário vermelho», entre as 12:00 e as 16:00, e que é também nesta camada etária que se verifica uma menor utilização ou uso incorrecto do protector solar.

Cancro: histórias de sobrevivência

Cerca de 15 por cento do total de inquiridos relataram ter sofrido, no ano passado, queimaduras solares em praias, piscinas ou durante a prática de desporto, uma percentagem que aumenta para 45 por cento se for considerada apenas a faixa etária dos 11 aos 24 anos.

Segundo dados estatísticos, um em cada três cancros na população branca (caucasoide) é um cancro de pele e uma em cada seis pessoas poderá desenvolver esta doença ao longo da vida. Estudos também demonstram que o excesso de exposição solar é responsável por cerca de 90 por cento destes casos.

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Cancros da pele aumentam em Portugal

Em Portugal, todos os anos aparecem aproximadamente 10 mil novos casos de tumores da pele. Cerca de mil são de melanoma, o mais maligno dos cancros de pele, com uma mortalidade de 10 a 20 por cento após cinco a dez anos.

A tendência é para que este número continue a crescer nos próximos anos, não só em Portugal, como na grande maioria dos países ocidentais, sobretudo se se mantiverem os actuais excessos de exposição solar e se as campanhas de sensibilização não conseguirem atingir as populações alvo, que são sobretudo as crianças e adolescentes.

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