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Casa Pia: «Julgamento por muitos mais meses»

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Ricardo Sá Fernandes, advogado de Carlos Cruz, considerou esta quarta-feira, após o fim das alegações finais do Ministério Público no mega-processo da Casa Pia, que se o tribunal aceitar «as dezenas de alterações» sugeridas pelo procurador há o perigo do julgamento se prolongar «por muitos mais meses».

Os pedidos de alteração «substanciais e não substanciais foram muitos», afirmou ao jornalistas no final de sessão e podem «suscitar um problema grave neste julgamento».

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De acordo com o advogado do ex-apresentador de televisão, o tribunal «não está vinculado aceitar» as alterações na pronúncia sugeridas pelo MP, mas se aceitar, defende que «estaríamos perante uma pronúncia reescrita o que implicaria um alargamento do julgamento». «Implica quase uma nova pronúncia e uma nova defesa», acrescenta.

Datas e locais

Durante a apresentação das suas alegações finais, o MP sugeriu diversas vezes ao tribunal alterações não substanciais. Estas relacionaram-se, na maioria dos casos, mudanças de datas e locais, onde e quando teriam ocorrido os abusos sexuais.

Mas o procurador também indicou algumas alterações substanciais e estas podem alterar o tipo de crime em causa.

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«São alterações temporais

Já o advogado das vítimas, Miguel Matias, questionado sobre as afirmações de Ricardo Sá Fernandes, discordou desse entendimento. «As alterações não substanciais pedidas pelo MP foram todas elas temporais, vêm apenas circunscrever ou dilatar um pouco mais as imprecisões quer da pronúncia quer dos próprios relatos das vítimas», justificou.

Acrescentando logo em seguida que «não porá nada em causa, antes pelo contrário».

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