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Caso Portucale vai arrancar outra vez

O processo investiga decisões do anterior Governo, por suspeitas de favorecimento ao Grupo Espírito Santo

O processo Portucale vai arrancar outra vez. O processo investiga decisões do anterior Governo, por suspeitas de favorecimento ao Grupo Espírito Santo.

A instrução estava parada há três meses, mas o Tribunal da Relação acaba de chumbar o incidente de suspeição que obrigou o juiz a parar com as diligências. O antigo director financeiro do CDS-PP, Abel Pinheiro, e alguns administradores do Grupo Espírito Santo, vão finalmente saber se vão ser mesmo submetidos a julgamento.

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O juiz Carlos Alexandre acaba de ser reconfirmado pelo Tribunal da Relação de Lisboa. Os desembargadores não viram qualquer razão para Luís Sequeira, assistente popular que queria acusar os ex-ministros Paulo Portas, Nobre Guedes e Costa Neves, desconfiar da imparcialidade do juiz.

O processo segue com Abel Pinheiro e o administrador do Grupo Espírito Santo, Luís Horta e Costa, como principais arguidos de crimes de tráfico de influências.

Em causa está a aprovação por parte do anterior Governo do empreendimento Portucale, do Grupo Espírito Santo, na Herdade da Vargem Fresca, que obrigou ao abate de centenas de sobreiros protegidos por lei.

O processo destapou financiamentos suspeitos ao CDS-PP e está recheado de escutas que indiciam uma grande promiscuidade entre o poder político e o poder económico.

Numa delas, Abel Pinheiro, depois de conseguir a aprovação do empreendimento, diz a um administrador do Grupo Espírito Santo, Vítor Neves: «fazendo as contas, nós metemos na mão da sua gente mais de 400 milhões de euros nas últimas três semanas».

Luís Sequeira não vai recorrer. O processo Portucale está de novo activo.

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