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Gouveia: argumento «ridículo» adiou inauguração

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ARS invocou mau tempo para não abrir centro de saúde. Autarca garante que «não houve intempérie nenhuma»

O mau tempo invocado pela Administração Regional de Saúde do Centro para justificar o adiamento da abertura do novo Centro de Saúde de Gouveia foi hoje considerado pelo presidente da Câmara como um «argumento ridículo, pois não houve intempérie nenhuma», refere a Lusa.

O presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Álvaro Amaro, defendeu que «os responsáveis pelo Ministério da Saúde não devem enganar o ministro da Saúde».

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O autarca comentava um comunicado enviado hoje pela Administração Regional de Saúde do Centro, onde esta alega que devido à «intempérie verificada nos últimos dias, o edifício que acolherá o novo Centro de Saúde de Gouveia registou uma grave infiltração de águas, problema que acabou por ser responsável pelo adiamento da data prevista para a sua abertura, finais de Dezembro de 2007».

Álvaro Amaro afirma que «este é um argumento ridículo, pois não houve intempérie nenhuma».

Segundo o comunicado da ARSC, a construção do edifício terminou em meados de 2007. No entanto, atrasos verificados na entrega dos equipamentos clínicos, hoteleiros e de escritório, em paralelo com o atraso do fornecimento de energia eléctrica, viriam a comprometer a abertura do novo Centro de Saúde de Gouveia

Para o presidente da CMG, «isto revela uma total e absoluta incompetência dos responsáveis do Ministério da Saúde, pois os concursos para apetrechamento desta unidade de saúde deviam ter sido feitos em 2006».

O ministro da Saúde, Correia da Campos, disse recentemente à Lusa que, segundo a informação de que dispunha, o Centro de Saúde de Gouveia estaria a funcionar até ao fim do ano de 2007.

O edifício do novo Centro de Saúde de Gouveia é uma obra do Ministério da Saúde, que custou cerca de três milhões de euros, enquanto a Câmara de Gouveia investiu 500 mil euros nos seus acessos.

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