O deputado Jorge Machado, do PCP, foi hoje a Anadia dizer à população que «é preciso manter a luta acesa (pela urgência hospitalar) para que o ministro perceba que este não é o caminho».
O deputado comunista participou em Anadia na vigília organizada pelo movimento «Unidos pela Saúde», em defesa da reabertura do serviço de urgências do Hospital Luciano de Castro.
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«É preciso manter a luta acesa para que o ministro perceba que este não é o caminho que o povo quer e que a urgência deste hospital é para reabrir porque é isso que é preciso», declarou às centenas de pessoas que se concentraram durante a noite à entrada da unidade hospitalar.
Jorge Machado manifestou a sua solidariedade para com os utentes do Hospital de Anadia «na luta justa pela manutenção da urgência que é uma necessidade para a população».
Lembrou que, no ano passado, foram feitos ali 40 mil atendimentos e concluiu que o ministro da Saúde só não compreende essa necessidade «porque não olha para a realidade em volta do gabinete».
O deputado do PCP sublinhou que o seu partido propôs que o processo de encerramento de urgências fosse suspenso para maior ponderação «mas a proposta foi chumbada pela maioria socialista».
«A urgência é o primeiro auxílio para as pessoas e tem um papel importante para aproximar o Serviço Nacional de Saúde, uma conquista de Abril que está interiorizada pelas populações e que o ministro e este Governo estão a querer destruir», disse.
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José Paixão, do movimento «Unidos pela Saúde», anunciou nova concentração no local para a noite de quarta-feira e revelou que o movimento tem programadas acções de protesto «até à Páscoa».
«O ministro vai-se fartar de ouvir falar de nós e, na próxima acção, é preciso que cada um dos presentes traga consigo mais alguém», apelou.
Além de velas acesas e cartazes contra a política do Governo para a Saúde, a vigília consistiu numa teatralização sobre o encerramento da urgência, com duas urnas dispostas e mensagens com caveiras questionando se é esse o objectivo pretendido.
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