O director do Departamento de Emergência Médica do INEM assegurou, esta segunda-feira, que não chegou qualquer demissão ao Instituto Nacional de Emergência Médica de responsáveis deste organismo na Região Centro por alegadas divergências com a direcção nacional.
Ramiro Figueira garantiu à Lusa que, «até ao momento, não chegou nenhum pedido de demissão ao INEM».
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Qualidade do INEM pode estar em risco
Vinte e três dos 24 enfermeiros que integram os meios SIV não têm vínculo ao INEM, estando requisitados a outros serviços do Ministério da Saúde ao abrigo de comissões de serviço por interesse público.
Ramiro Figueira explicou que estes profissionais estão em regime de mobilidade do INEM, devido à reestruturação das urgências. «Na altura foram criadas as ambulâncias de Suporte Imediato de Vida e para que elas pudessem estar no terreno, e como não havia enfermeiros em número suficiente no INEM, utilizou-se a figura da mobilidade para enfermeiros de várias unidades hospitalares irem para o INEM», explicou.
«Ou seja, mantêm o seu lugar de origem e estão em regime de mobilidade do INEM», reiterou.
Essa mobilidade, por força da lei, determina que, a 31 de Dezembro de 2009, quem está em regime de mobilidade tem de regressar aos seus lugares de origem, explicou, ressalvando: «Não está aqui nenhuma figura de desemprego.»
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Entretanto, em Setembro, foi publicada uma legislação que permite prorrogar o prazo até 31 de Dezembro de 2010.
Antes disso, o INEM tinha lançado no Verão um concurso para 80 vagas de enfermeiros e como houve esta prorrogação da legislação, o Instituto Nacional de Emergência Médica tem um ano para lançar mais concursos caso venham a ser necessários, sublinhou Ramiro Figueira.
«Neste momento, o INEM está a pedir aos hospitais que prorroguem a estadia das pessoas no INEM», avançou.
Na região Centro, o INEM dispõe de bases SIV em Peniche, Pombal, Cantanhede, Tondela e Seia, Todos os coordenadores da região vão reunir-se na terça-feira, em Coimbra, para analisar a situação.
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