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Mau tempo: ondas de seis metros no Algarve

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Carros destruídos, inundações e quedas de árvores. Embarcações afundadas, danificadas e encalhadas

O mau tempo registado este domingo de madrugada no Algarve provocou 43 quedas de árvores, sete veículos danificados e algumas inundações, mas não houve vítimas, disse à Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

Além das árvores, as rajadas de vento entre os 70 e 90 quilómetros hora provocaram ainda a queda de 18 estruturas em toda a região, um despiste de um automóvel em São Brás e obrigou a câmara de Faro, segundo fonte da autarquia, a retirar a areia que invadiu o único acesso à praia de Faro.

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«Não classificámos nada com muita gravidade. Desde as 08:00 registaram-se 43 quedas de árvores, sete provocaram danos em veículos, cinco inundações, nos concelhos de Lagoa, Albufeira, Faro e Loulé, 18 quedas de estruturas e um despiste de um carro em São Brás, mas não houve vítimas», disse a fonte do CDOS.

A autoridade marítima da região também considerou, em declarações à Lusa, que a madrugada decorreu sem grandes problemas, apesar da ondulação de seis metros que se registou na costa algarvia.

«As situações mais preocupantes foram as da Praça do Mar, em Albufeira, e na Praia de Faro, mas não houve problemas de maior. A ondulação poderia ter rompido a ilha, mas criou-se uma barreira natural a cerca de 100 metros da costa que retirou força às ondas que chegavam a terra», precisou o comandante da zona marítima do Sul, Reis Ágoas.

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A mesma fonte adiantou que «houve embarcações que sofreram com o temporal», como «uma de 30 metros que encalhou em Ferragudo e está a ser desencalhada» e «outra de 13 metros que ficou bastante danificada».

«Na Ria Formosa houve ainda oito ocorrências de pequenas embarcações que afundaram e estão a ser identificadas e houve um iate de oito metros que está encalhado em Tavira, onde também três pequenas embarcações afundaram», acrescentou.

No concelho de Faro, a autarquia adiantou que está a remover a areia que o vento levou para o acesso à ilha de Faro, situação que se juntou a quatro quedas de árvores e quatro de estruturas, duas quedas de muro e chapas e um abatimento de pavimento que levou ao encerramento da rua Serpa Pinto.

«A situação está pacífica, nada de alarmismos. Na ilha de Faro, o vento levantou a areia da duna e alojou-se no único acesso ao local e o município está com os seus meios e máquinas a remover e desimpedir a estrada, até porque este costuma ser um local de passeio aos domingos», explicou o comandante Vítor Afonso, dos Bombeiros municipais de Faro.

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