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Caparica atrasa programa Polis

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Projecto cumpriu 65 por cento do previsto e gastou 800 milhões

O Polis da Caparica é um dos principais projectos responsáveis pelo atraso na execução do programa que está ainda nos 65 por cento, explicou esta terça-feira o coordenador do Programa Polis, João Pinto Leite, informa a agência Lusa.

O orçamento previsto para todo o programa Polis, que envolve 39 cidades, era de 1.350 milhões de euros, em 2000, valor revisto em baixa nos 1.200 milhões de euros por não terem sido obtidos os financiamentos previstos.

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Foram já gastos 800 milhões de euros, mas um dos projectos que envolve verbas mais elevadas, o da Costa da Caparica (200 milhões de euros), só agora ultrapassou as dificuldades inerentes ao planeamento e iniciou a fase de construção.

Alguns dos projectos previstos no programa Polis tiveram de ser revistos em virtude da falta de financiamentos comunitários, mas nem assim a execução do programa acelerou.

A restante verba por executar diz respeito a diversos projectos espalhados por todo o país, mas João Pinto Leite garante que o Polis deverá estar concluído no próximo ano.

A dimensão económica deste programa de intervenção urbana pretende ser realçada pelos responsáveis do Ministério do Ambiente, mas até agora ainda não existe qualquer estudo que avalie a dinâmica económica e social do Polis nas cidades onde os projectos já foram executados.

João Pinto Leite considera que esse trabalho deverá ser feito por entidades independentes, salientando que existem já investigadores a fazer trabalhos de mestrado e doutoramentos sobre este tema, que deverão dar os seus frutos nos próximos anos.

A dimensão do Polis revela-se nos números globais: 2,3 milhões de metros quadrados de espaço público, 75 planos, 110 quilómetros de ciclovias; 81 quilómetros de frente de rio, 18 quilómetros de frente de mar, 236 quilómetros de percursos pedonais, três milhões de metros quadrados de parques verdes e 36 milhões de metros quadrados de área intervencionada.

A possibilidade de uma segunda geração do programa Polis, aproveitando as verbas comunitárias, está em cima da mesa, cabendo às autarquias apresentar projectos no âmbito das estratégias definidas pelo Ministério do Ambiente.

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