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Investigadores querem provar riscos de gravidez tardia

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São cada vez mais as mulheres que têm filhos a partir dos 40 anos

Um grupo de investigadores vai tentar provar, em laboratório, os riscos de um gravidez tardia, tanto para o feto como para mãe, e as implicações que esse envelhecimento tem no mecanismo celular do tecido materno e do tecido fetal.

As mulheres tendem a ter filhos cada vez mais tarde, facto que leva a maiores riscos que são menos frequentes nas mulheres mais jovens. Por esse motivo, os investigadores pretendem abordar as causas e a contribuição que têm os fenómenos celulares.

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De acordo com a agência Lusa, a investigação será assegurada através do Prémio Crioestaminal 2012, no valor de dez mil euros, a ser entregue esta sexta-feira pela Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia.

«O projeto já começou em termos de colheita de material. Com o financiamento, vamos procurar respostas para esta dúvida: se os mecanismos celulares estão relacionados com esses padecimentos que ocorrem em mulheres com mais idade», explicou o investigador Henrique Almeida à agência noticiosa.

Os riscos de uma gravidez tardia são o desenvolvimento de diabetes mellitus, hipertensão, descolamento da placenta e pré-eclâmpsia, doença que ocorre mais frequentemente a partir dos 40 anos, idade em que muitas mulheres ainda têm filhos.

Este trabalho começou a ser desenvolvido há mais de um ano e meio por uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (UP).

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