Um funcionário da ex-Direcção-Geral de Viação foi condenado a uma pena suspensa de quatro anos de prisão por se ter apropriado indevidamente de uma verba superior a 15 mil euros, informa a «Lusa».
O Tribunal de Coimbra considerou, esta sexta-feira, provados os crimes de peculato e falsidade informática, de forma continuada, condenando Carlos J. a uma pena de três e de dois anos, respectivamente.
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O Tribunal decretou, em cúmulo jurídico, a pena única e final de quatro anos, suspensa na sua execução, e uma pena acessória de quatro anos de proibição do exercício de funções.
O assistente administrativo da ex-Direcção-Geral de Viação (DGV), em Coimbra, era acusado de ter desviado taxas no valor de mais de 15 mil euros, relativas a cerca de 845 processos.
«São situações que causam algum alarme social e perturbam o funcionamento que é esperado dos serviços públicos. Julgo que o maior castigo já o senhor o sofreu - a vergonha que passou perante os seus colegas», salientou, esta sexta-feira, o juiz, ao vincar a gravidade do caso.
O arguido admitiu em Tribunal a quase totalidade dos factos e confessou-se arrependido e envergonhado perante os colegas.
O Tribunal absolveu o detido dos crimes de abuso de poder, na forma continuada, e de falsificação de documento.
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