(ACTUALIZADA ÀS 19:17)
Fernando Lopes Barreira, empresário, consultor e membro fundador da Fundação para a Prevenção e Segurança Rodoviária passou esta tarde quatro horas e meia no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, onde foi interrogado pelo juiz de instrução, no processo «Face Oculta».
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À saída, pelas 19 horas, nem o arguido nem os seus advogados quiseram prestar declarações.
De acordo com fonte judicial, o interrogatório terminou e o arguido já conhece as medidas de coacção. Segundo informação recolhida pelo tvi24.pt, o arguido terá de pagar uma caução de 25 mil euros e está proibido de contactar com os outros arguidos.
Lopes Barreira, amigo do também suspeito Armando Vara, é apontado, segundo a investigação, como o homem que se terá disponibilizado para apresentar Jorge Coelho, Mário Lino e João Mira Gomes ao empresário de Ovar, Manuel Godinho.
Lopes Barreira integraria, de acordo com os autos, uma rede tentacular que garantia, mediante contrapartidas, o acesso a informações sobre negócios de empresas participadas pelo Estado de forma a beneficiarem as firmas de Manuel Godinho.
Ouvido pela TVI, há semanas atrás, o arguido
rejeitou todas as acusações e preferiu falar em linchamento político.
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O consultor é representado pelos advogados Teresa Alegre, Pedro Pidwell e Marlene Miranda.
Questionada pelo tvi24.pt, a advogada Teresa Alegre referiu, à entrada, que iria primeiro consultar os elementos dos autos que indiciam o seu cliente e só depois avançar para o interrogatório perguntas/respostas.
De facto, a equipa de defesa passou a maior parte do tempo a consultar os elementos que o juiz lhes disponibilizou, tendo de seguida iniciado o interrogatório.
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