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Autarquia admite suspender ATL na casa mortuária

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Câmara de Leiria não quer alimentar «intriga local» dos pais

A Câmara Municipal de Leiria está a ponderar a suspensão das actividades extra-curriculares na localidade dos Marinheiros, freguesia de Marrazes, depois de um grupo de pais ter protestado contra as aulas na casa mortuária local, refere a Lusa.

«Enquanto não encontrarmos uma solução, a possibilidade é suspender as aulas de actividades extra-curriculares», porque «não podemos estar a alimentar esta intriga local», explicou o vereador da Educação, Vítor Lourenço.

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Quanto aos serviços de tempos livres, esses serão assegurados pela Junta de Freguesia, que irá utilizar as instalações de uma colectividade desportiva local, disse o autarca.

No entanto, «as actividades extra-curriculares poderão ter de ficar suspensas enquanto as pessoas não aceitarem a nossa proposta ou enquanto não encontrarmos um novo local», salientou o vereador.

Hoje de manhã, a PSP foi chamada ao local devido aos protestos dos pais, que discordam da decisão da autarquia e da paróquia de utilizar a casa mortuária local como sítio temporário para acolher as crianças.

O ATL dos Marinheiros passou a receber temporariamente os alunos do primeiro ciclo da localidade de Gândara dos Olivais, já que a sua escola vai entrar em obras profundas, obrigando à transferência das crianças mais novas.

Ao final da tarde, o espaço era também ocupado por alunos do primeiro ciclo nas suas actividades extra-curriculares, chegando a concentrar na casa mortuária meia centena de crianças.

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«A nossa prioridade são as aulas e precisávamos do ATL dos Marinheiros para receber os alunos do ensino obrigatório», pelo que esta foi a «melhor solução alternativa encontrada», acrescentou.

No entanto, os pais rejeitaram essa proposta e concentraram-se hoje de manhã para protestar.

«Não concordamos com a decisão», afirmou Cristina Lopes, mãe de duas crianças que frequentam o ATL.

Para esta mãe, o espaço escolhido não tem «circulação de ar adequada» com as portas fechadas e «não faz sentido educar crianças onde houve velórios».

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