Criminalidade violenta desce em Leiria

Em relação ao período homólogo de 2006, passou de 162 para 141 casos

A criminalidade violenta e grave no distrito de Leiria diminuiu 13 por cento no primeiro semestre de 2007 em relação ao período homólogo de 2006, passando de 162 para 141 casos, anunciou hoje o Governo Civil, escreve a Lusa.

O número de raptos, ofensas corporais e roubos tiveram as descidas mais significativas, mas o número de assaltos por esticão e de coacção subiu mais de 20 por cento, refere o Governo Civil, num balanço hoje divulgado sobre os números da criminalidade no distrito no primeiro semestre do ano.

Quanto a outro tipo de crimes participados junto da PSP, Polícia Judiciária e GNR, o volume total também diminuiu em 12 por cento, tendo para isso contribuído uma redução substancial de actos de violência doméstica, ofensas à integridade física, difamação, desobediência ou ameaças várias.

No total, no primeiro semestre de 2007, verificaram-se menos seis centenas de crimes menores, descendo de 5.144 para 4.521 autos abertos.

Os dois crimes com mais queixas, furtos e condução perigosa ou sem habilitação (com um total de três mil autos), tiveram também reduções na ordem dos dez por cento, mas o mesmo já não sucedeu com os crimes de tráfico e cultivo de estupefacientes, que passaram de 34 casos em 2006 para 45 em 2007.

Nos dados parcelares recolhidos junto da PSP e da GNR sobre o período entre Julho e Setembro deste ano, nota-se também uma descida de 25 por cento no volume total de crimes violentos e graves, passando de 147 casos para 109.

Já no que respeita à criminalidade geral, essa redução é mais pequena, na ordem dos quatro pontos percentuais, acrescentou a mesma fonte.

Estes dados foram apurados na reunião do Gabinete Coordenador de Segurança Distrital que teve lugar segunda-feira no Governo Civil.

Para o Governo Civil, estes «bons resultados» não diminuem a prontidão dos serviços de segurança, que «continuam fortemente empenhados na prevenção, fiscalização e combate ao crime».

Em comunicado, o Governo Civil recorda que as autoridades têm cumprido as suas missões «evidenciando grande capacidade técnica e operacional, garantindo a segurança dos cidadãos do distrito e respondendo às novas exigências associadas às missões policiais».