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Noite Branca: 20 inquéritos no DCIAP

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Procuradora Helena Fazenda refere «inúmeras diligências» na investigação aos crimes na noite do Porto

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) registou até ao momento cerca de 20 inquéritos relacionados com a violência na noite do Porto, revelou esta quarta-feira a procuradora Helena Fazenda, citada pela Lusa.

A procuradora adiantou que a investigação nos inquéritos pendentes encontra-se a decorrer «com normalidade, com respeito pelos prazos legais, tendo sido realizadas inúmeras diligências com a celeridade e o rigor impostos pela natureza dos factos a que se reporta».

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Face ao segredo de Justiça vigente em todos os processos, à natureza dos factos e à eficácia das investigações, não foi dado conhecimento público do teor das diligências, «sendo esse o procedimento a manter», afirmou.

Por determinação do Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, a magistrada Helena Fazenda lidera desde 12 de Dezembro do ano passado as investigações daqueles crimes, que numa fase anterior eram coordenadas a partir do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto.

Crimes justificam direcção concentrada

«A concreta natureza do fenómeno criminal em investigação impunha e impõe a direcção concentrada e coordenada de todos os inquéritos que o visam», justifica a procuradora, na sua declaração.

Para esse efeito, o DCIAP «viu reforçados os seus meios humanos com magistrados do Ministério Público e elementos de vários órgãos de polícia criminal», referiu também a magistrada.

Helena Fazenda salvaguardou, contudo, que as diligências necessárias ao integral apuramento dos factos serão prosseguidas «com o total respeito pela autonomia técnica e táctica dos órgãos de polícia criminal, designadamente da Polícia Judiciária (PJ)».

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A procuradora referiu mesmo que é «excelente» a articulação com a PJ.

Crime e castigo

Fonte policial explicou que a PJ/Porto tem no terreno, a averiguar os homicídios associados à noite da cidade, uma equipa de seis investigadores, liderados pelo inspector-chefe Cunha Gomes.

A fonte disse acreditar que não se estará perante um cenário de crime sem castigo.

Dos quatro principais homicídios associados em 2007 à noite do Porto, a matéria «mais opaca» prende-se com o último crime: o assassinato, a rajadas de metralhadora, do segurança Berto Maluco, em Vila Nova de Gaia.

A operação resultou em 11 detidos, quatro dos quais foram colocados em prisão preventiva, por decisão do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, tomada três dias depois.

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