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Páscoa: pecado trouxe «medo de morrer»

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D. José Policarpo considerou que ressurreição de Jesus Cristo «é o triunfo da vida»

O Cardeal Patriarca de Lisboa considerou este domingo que a noção de pecado incutiu no homem «o medo de morrer», alterando «a própria compreensão» da existência, com a morte a aparecer «como a negação da vida», informa a Lusa.

«A morte é um processo biológico normal e inevitável, que atinge toda a criação. As consequências do pecado fizeram-se sentir na dimensão psicológica e espiritual da morte, ou seja, na maneira de viver a morte», disse D. José Policarpo na homilia do Pontifical da Ressurreição do Senhor, na Sé Patriarcal de Lisboa.

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Entre as consequências do pecado surge «antes de mais, o medo de morrer», quando, «num quadro de justiça não manchada, a morte seria desejada como passagem para a plenitude definitiva da vida».

É necessário, assim, que se recupere «o verdadeiro sentido da vida», dado que será dessa forma que «se resgata a morte e se lhe restitui o sentido de passagem para a vida definitiva», disse D. José Policarpo, acrescentando que «o aspecto mais grave» da alteração verificada no sentido da vida e da morte «é o deixar de se acreditar na vida depois da morte».

«Embora não seja fácil arrancar completamente do coração humano a esperança na vida depois da morte, há em todos os tempos, e hoje são muitos, homens e mulheres que vivem como se a vida acabasse na morte, o que altera profundamente o sentido da vida, a maneira como se vive», afirmou.

Neste contexto, «a morte e ressurreição de Cristo, porque liberta o homem do pecado, redime a morte do seu sentido dramático de fim de vida, e volta a dar-lhe o sentido da passagem para uma vida plena e definitiva».

Perante os cristãos que participaram na eucaristia do Dia de Páscoa, na Sé Catedral, D. José Policarpo considerou ainda que a ressurreição de Jesus Cristo «é o triunfo da vida». «É o anúncio da nossa própria vitória sobre a morte», afirmou.

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