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Militares dormem nos quartéis porque não têm dinheiro

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Ramos pediram apoio para estas «situações de insuficiência»

A Associação de Oficiais (AOFA) disse que há militares a pernoitar nos quartéis por não terem dinheiro para deslocações e que os ramos pediram apoio para estas «situações de insuficiência» ao Instituto de Ação Social das Forças Armadas.

Num comunicado enviado à imprensa, a AOFA acusa o Ministério da Defesa de «desrespeitar» a condição militar «ao afetar gravemente as suas condições de vida e das respectivas famílias», com «alterações na passagem à situação de reserva e reforma, convergência da Assistência na Doença com outros subsistemas ou congelamentos de remunerações e progressões».

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«É neste contexto que, conjuntamente com os seus concidadãos, os militares têm vindo a ser alvo de um objetivo atentando às suas condições de vida, e de inqualificável e iníquo desrespeito à sua condição militar», considera a AOFA.

No comunicado, citado pela Lusa, a associação questiona ainda o ministro José Pedro Aguiar-Branco sobre se desconhece que muitos militares, «independentemente de estarem ou não penhorados os seus rendimentos», passam por «terríveis dificuldades, obrigando-se, muitos deles, a pernoitarem nos quartéis por falta de recursos disponíveis para custear deslocações».

«Desconhece o senhor ministro que, neste quadro, os ramos solicitaram ao Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), em reunião do Conselho Consultivo, disponibilidade para financiar situações de insuficiência financeira que, mais e mais se vão verificando? E que, por indisponibilidade financeira, o IASFA está fortemente condicionado em dar seguimento a tais pretensões?», interroga a AOFA.

Neste contexto, a AOFA cita ainda «palavras enunciadas pelas chefias militares», que dizem que «as reduções remuneratórias e o corte dos subsídios de férias e de Natal deixaram muitos militares e suas famílias com profundas dificuldades financeiras» e que «manifestação deste efeito é a penhora de inúmeros vencimentos».

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