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Temporal: chão de garagem abate e homem morre

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Mau tempo fez um morto esta manhã em Gaia. Vítima caiu num poço que existia por baixo da garagem

Um homem com cerca de 40 anos morreu esta manhã depois de cair num poço que existia por baixo da garagem de sua casa, confirmou ao tvi24.pt, fonte dos Bombeiros Sapadores de Gaia. A vítima estava a preparar-se para sair de carro, em Grijó, Gaia, quando o chão desabou e o homem caiu num poço de terra com mais de sete metros.

«A muita água que caiu terá provocado o aluimento de terra», afirmou ao tvi24.pt Salvador Almeida, comandante dos Bombeiros Sapadores de Gaia. O mesmo responsável explica que os Sapadores só foram chamados às 8h55m e quando chegaram ao local resgataram a vítima já cadáver.

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A chamada inicial foi efectuada às 8h33m e o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) accionou os bombeiros Voluntários dos Carvalhos para o local. «Quando chegamos ao local encontramos uma situação de grande instabilidade no terreno. O carro estava já com uma roda a cair e havia o risco de desabamento», explicou ao tvi24.pt Ricardo Magalhães, comandante dos bombeiros voluntários dos Carvalhos.

O responsável explica ainda na tentativa de salvar o homem ainda com vida foi, numa primeira fase, atirada uma corda para que a vítima tentasse ela própria atar ao corpo para que pudesse ser puxada. «Infelizmente a vítima que já estaria no local há mais de meia-hora com água pelo peito não conseguiu reagir».

O comandante desmente que o homem tenha voltado a cair, como foi noticiado, e adianta que foi enviado um bombeiro «em grande situação de risco» ao fundo do poço para atar a vítima. «O bombeiro conseguiu lá chegar, mas constatou que a vítima já estaria cadáver e devido ao frio, foi içado», explicou.

A equipa de bombeiros no local, juntamente com o INEM e a GNR, reavaliaram a situação e decidiram, «por uma questão de prevenção da exaustação da primeira equipa» chamar os bombeiros Sapadores de Gaia.

Já o comandante de Gaia, Salvador Almeida, lamentou que a chamada só tenha chegado ao quartel cerca de meia-hora depois dos factos, levando os Sapadores a apenas auxiliarem no resgate da vítima já «praticamente cadáver».

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