Já fez LIKE no TVI Notícias?

Joana: advogado de Leonor Cipriano detido

Relacionados

João Grade defende-se após visita a duas reclusas com anfetaminas e ecstasy

O advogado João Grade, detido quinta-feira na cadeia de Odemira por alegada posse de estupefacientes, disse hoje «desconhecer o conteúdo das malas» que transportava para uma das detidas daquele estabelecimento prisional e onde foi encontrada a droga, refere a Lusa.

«Estou estupefacto com toda a situação», explicou o advogado, envolvido nalguns dos casos mais mediáticos, nomeadamente na defesa de Leonor Cipriano, mãe da pequena Joana, desaparecida da aldeia da Figueira, em Portimão.

PUB

Segundo a GNR, João Grade, de 50 anos, foi detido quinta-feira à tarde por militares da corporação quando se preparava para visitar duas reclusas na prisão de Odemira, ao serem detectados numa das malas que transportava uma quantidade de anfetaminas, equivalente a 45 doses individuais, e um quarto de comprimido de ecstasy.

João Grade disse à Lusa que as malas foram-lhe entregues «para que as levasse para uma das reclusas, cuja casa, onde se encontravam, havia sido alvo de buscas pela Polícia Judiciária».

«Espero que o caso se clarifique»

«Espero que o caso se clarifique com a máxima urgência, para defesa do meu bom nome e da minha honra», disse ainda o advogado.

Segundo a fonte da GNR, o advogado João Grade foi detido quinta-feira à tarde depois de os serviços prisionais em Odemira terem alertado a Guarda Nacional Republicana, cerca das 17h30, de que alegadamente teriam sido detectados estupefacientes na sua posse, no decorrer da revista de segurança.

PUB

Os estupefacientes, segundo a fonte, foram detectados numa bolsa de óculos, que se encontrava num dos dois sacos de viagem que o advogado alegadamente transportava, supostamente para entregar às reclusas.

João Grade, ouvido no Tribunal de Odemira, ficou sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR), a medida de coacção mais suave.

A mesma fonte garantiu que a reclusa Leonor Cipriano já não se encontra no Estabelecimento Prisional de Odemira, mas alegou desconhecer para onde foi transferida.

Leonor Cipriano foi condenada, juntamente com o seu irmão João, pelo homicídio da pequena Joana a 18 anos de prisão.

PUB

Relacionados

Últimas