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Greve: saúde foi o sector mais afectado

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Logo depois surge a educação com mais de cem escolas encerradas

Mais de cem escolas encerraram esta sexta-feira devido à greve da administração pública central, que registou maior adesão nos sectores da saúde e da educação, impossibilitando cerca de 270 alunos de fazer a prova de aferição de português, escreve a Lusa.

Os últimos dados globais divulgados pelo Ministério da Finanças apontam para uma adesão de 4,52 por cento, enquanto a Federação dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP) refere uma adesão média de 60 por cento.

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O mapa de adesão elaborado pelo Ministério mostra que foi nos serviços de saúde que a paralisação teve maior adesão - 4.845 trabalhadores de um universo de 78.582.

Segundo a FNSFP, o sector com maior adesão à greve foi o da saúde, seguido da educação.

A estrutura sindical referiu percentagens de adesão de entre os 70 e os 80 por cento em vários hospitais nacionais e entre os 40 por cento e os 72 por cento nos centros de saúde.

A educação foi o segundo sector com maior adesão pois, segundo dados govenamentais, paralisaram 3.962 trabalhadores (de um total de 60.051). Mas este foi o sector mais afectado pela greve, dado que encerraram 138 estabelecimentos (de um total de 7.909).

De acordo com o Ministério das Finanças, aderiram à greve 12.583 trabalhadores, de um universo de 287.179 trabalhadores, o que levou ao encerramento de 160 serviços públicos, de um total de 10.576.

A greve convocada pela Federação dos Sindicatos da Função Pública tem como motivo o protesto dos trabalhadores contra o congelamento e os cortes salariais, o aumento de impostos, a precariedade, os despedimentos, as privatizações e as medidas que vierem a ser impostas na sequência da negociação da ajuda externa a Portugal.

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