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<i>Manif</i>: sindicatos esperam 25 mil professores

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E pedem audiências a Cavaco e Sócrates para analisar sector da Educação

Os sindicatos de professores esperam cerca de 25 mil docentes na manifestação de 8 de Março e anunciaram esta quinta-feira pedidos de audiência com o Presidente da República e com o primeiro-ministro para analisar o sector da Educação.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da plataforma que reúne dez sindicatos do sector, Mário Nogueira, anunciou ainda que dada a elevada adesão esperada, a «Marcha da Indignação» vai partir do Marquês de Pombal (15h00) em direcção ao Rossio, em Lisboa, onde se realizará um plenário de professores, à semelhança do protesto de 2006.

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Professores de «luto» nas ruas

Após «Prós e Contras», ministra só dura 10 dias

Inicialmente, o plenário estava previsto para o largo em frente à Assembleia da República.

A 6 de Outubro de 2006, mais de 20 mil docentes protestaram contra o novo Estatuto da Carreira Docente, que acusaram a tutela de «impôr sem uma efectiva negociação», e agendaram, após plenário, uma greve de dois dias.

«Vamos solicitar uma audiência ao Presidente da República, Cavaco Silva, para manifestarmos as preocupações dos professores em relação à Educação. As escolas estão sob enorme pressão e instabilidade e a insatisfação é muito grande. Julgamos que vai agravar-se ainda mais se o ministério insistir em avançar com esta a avaliação de professores», afirmou o responsável, em declaraçõões à Agência Lusa.

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Quanto ao encontro com o primeiro-ministro, José Sócrates, o também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, afirmou que «a grave situação» que se vive no sector de Educação já não pode ser resolvida com o ministério, mas sim com o responsável máximo pelo Governo.

Na manifestação de 8 de Março, os docentes vão protestar contra as políticas educativas da equipa da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, mas também contra a prova de ingresso na carreira, o sistema de avaliação, os horários de trabalho e a divisão da carreira em duas categorias, definida no Estatuto da Carreira Docente.

Por outro lado, os professores exigem ainda alterações nos novos diplomas sobre gestão escolar e educação especial, bem como nas intenções da tutela de reformular o ensino artístico.

Durante o protesto, os docentes deverão exigir a demissão de Maria de Lurdes Rodrigues, apesar de Mário Nogueira sublinhar que a saída da ministra não irá resolver os problemas do sector.

«Isso não irá resolver os problemas da Educação, porque não fica garantida a alteração do rumo das políticas. A própria equipa ministerial é só por si um dos problemas do sector. Com esta equipa será impossível renegociar o Estatuto da Carreira Docente», afirmou o dirigente sindical.

Na «Marcha da Indignação» a cor predominante será o negro, já que os docentes vão apresentar-se de luto e sob os lemas «Assim não se pode ser professor» e «A escola pública não aguenta mais esta política».

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