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Associação Nacional Professores une-se a protesto

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Manifestação contra a política de educação agendada para 8 de Março

O presidente da Associação Nacional de Professores (ANP), João Grancho, anunciou esta quarta-feira que a associação vai participar na manifestação nacional de protesto contra a política de Educação convocada pelos sindicatos para dia 8 de Março, noticia a Lusa.

«A Associação Nacional de Professores, há 23 anos no sistema educativo, deliberou integrar a manifestação de 8 de Março quebrando um princípio que tinha por estar em causa o interesse do país», afirmou João Grancho.

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O dirigente falava aos jornalistas à saída de uma reunião com o líder do CDS-PP Paulo Portas, a quem expôs as preocupações da ANP sobre a política da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

João Grancho frisou que a associação tem por princípio manter-se afastada de organizações partidárias e manifestações sindicais justificando a participação na «Marcha da Indignação» de 8 de Março por «estar em causa o interesse do país».

Avaliação de professores suspensa

Ministra deve milhões a professores

O responsável afirmou que os «alunos estão já a ser prejudicados com este sistema de avaliação de desempenho dos professores» e exigiu uma revisão do processo, considerando que a ministra só não o faz porque «parece não querer perder a face».

Em declarações aos jornalistas, Paulo Portas defendeu que o primeiro-ministro e a ministra da Educação devem «parar enquanto é tempo um processo que está errado» acusando o Governo de «fazer pressão sobre os professores» para que relaxem na avaliação dos seus alunos.

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Questionado sobre se a ministra da Educação deve ser substituída, Paulo Portas frisou que a política é que tem que ser revista.

«São erros a mais [na política de Educação], mas para mim é essencial virar esta página mas para isso é preciso que o Governo tenha capacidade para rectificar», disse.

Paulo Portas defendeu que a avaliação dos professores é em tese uma necessidade. O líder do CDS-PP defendeu no entanto que a avaliação só pode começar quando começa o ano escolar e que os documentos oficiais devem estar publicados pelo menos com seis meses de antecedência.

O CDS-PP apresentou terça-feira um projecto de lei para reforçar a autonomia das escolas e irá entregar um projecto de resolução com recomendações ao Governo sobre o sistema de avaliação dos professores.

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