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Professores de Braga pedem fim da divisão na classe

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Estão contra o estatuto de professor titular e pedem prolongamento da greve de 19 de Janeiro

O plenário de professores do distrito de Braga aprovou sábado uma Carta Reivindicativa onde pede a revogação da figura do professor titular e o fim da divisão entre professor e professor titular.

No documento, a que a agência Lusa teve acesso, a maioria dos 220 profissionais presentes, manifestou «total desacordo» pelo princípio da hierarquização da carreira em categorias. «Todos somos titulares do nosso ofício», argumentam.

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De acordo com os professores Cristina Vasconcelos, Daniel Martins, Fátima Inácio Gomes, José Rui Rebelo, Amélia Maia e Cláudia Soares, a Carta pede «a suspensão do modelo de avaliação do desempenho aprovado unilateralmente pelo Ministério da Educação (ME) e a sua substituição por uma avaliação que, realmente, permita a melhoria do desempenho e promova as boas práticas».

Querem que «a solução encontrada, quer para o regime transitório de avaliação, quer, eventualmente, para um novo modelo de avaliação, respeite integralmente a componente científico-pedagógica da função docente».

Os professores pedem à Plataforma Sindical que «mantenha o essencial das moções aprovadas na manifestação de 8 de Novembro, e das moções aprovadas nas escolas, o que passa necessariamente pela suspensão deste modelo de avaliação de desempenho e o fim da divisão na carreira».

Mais dois dias de greve

Neste mesmo plenário, foi aprovada uma uma moção em que é solicitado à Plataforma Sindical o prolongamento da greve de dia 19 de Janeiro por mais dois dias. Os docentes propõem, também, a realização de plenários no último dia de forma a deliberar da continuação ou não da greve por mais tempo.

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O documento apela à «resistência dentro das escolas, com a aprovação de moções e resoluções contra a aplicação do modelo de avaliação». Propõe, também, a recusa activa em entregar os seus objectivos individuais, e prometem «não dar resposta às pressões que chegarão dos Conselhos Executivos, dando cumprimento às indicações da tutela».

Os docentes decidiram, ainda, apoiar a proposta aprovada no Encontro Nacional de Escolas em Luta no sentido de, no dia 19 de Janeiro, todos se manifestarem em frente ao Palácio de Belém.

No plenário ficou também decidido propor aos avaliadores das escolas que apresentem a sua demissão e solicitam à Plataforma Sindical «a convocatória de uma greve às Avaliações no 1º período em resposta à intransigência do Ministério».

Prometem fazer um buzinão em «Marcha Lenta pela Educação», dia 15 de Dezembro, a partir das 18:00, nos centros das cidades e vilas do país.

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