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Barroso elogia aposta do Governo em renováveis

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Presidente da Comissão Europeia quer mais programas de investigação

O presidente da Comissão Europeia elogiou esta segunda-feira, no Porto, a aposta do Governo português nas energias renováveis e desafiou empresas, associações empresariais, universidades e laboratórios públicos a participarem juntos em programas comunitários de investigação, informa a agência Lusa.

Segundo salientou Barroso, o êxito do pacote global de medidas no sector energético a apresentar pela Comissão Europeia aos líderes europeus durante o Conselho da Primavera de 8 e 9 de Março depende de um forte esforço na investigação e desenvolvimento tecnológico, quer no sector público, quer privado, para disseminação de tecnologias de energia e transportes de baixo teor em carbono.

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Neste âmbito, destacou que, entre os programas comunitários, o 7º Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento será «o maior de sempre em termos financeiros, com 53,2 mil milhões de euros de financiamento comunitário».

Um valor que, frisou, representa um aumento de 50 por cento do financiamento da investigação em energia nos próximos sete anos e dará «um contributo essencial para colocar a Europa no primeiro plano nas tecnologias do futuro».

Contudo, disse, o sucesso deste reforço financeiro depende de uma melhor coordenação entre os investimentos dos Estados membros e dos fundos estruturais.

Por isso, Durão Barroso desafiou empresas, associações empresariais, universidades e laboratórios do Estado português a, em conjunto, criarem «uma entidade que os ajude a aumentar a participação em programas comunitários», como de resto tem vindo a ser feito por outros Estados membros.

«É importante que as comunidades empresarial, tecnológica e científica se juntem e criem parcerias porque há aqui um potencial enorme que Portugal pode aproveitar», sustentou.

Embora reconhecendo que a política da energia «é uma área sensível que diz respeito às escolhas nacionais», o presidente da Comissão Europeia destacou que as metas gerais traçadas na Estratégia Europeia para a Energia reservam para cada Estado membro a liberdade de escolher o seu próprio «cabaz energético».

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