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Algarve: 22 enfermeiras despedidas de sete centros de saúde

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Em causa estão ilegalidades no contrato entre a ARS e a empresa que disponibilizou os serviços de enfermagem

Vinte e duas enfermeiras de sete centros de saúde algarvios foram na segunda-feira despedidas por telefone na sequência de ilegalidades detectadas no acordo entre a ARS/Algarve e a empresa que disponibilizou os serviços de enfermagem, denunciou esta terça-feira uma fonte sindical.

As enfermeiras, que trabalhavam em regime de subcontratação, foram informadas por telefone para não comparecerem a partir desta terça-feira nos centros, disse à Lusa Nuno Manjua, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

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Para o sindicalista, além de engrossar o volume de despedimentos, a situação afecta de forma grave os cuidados de enfermagem à população que se desloca aos centros de saúde e que já funcionam «no limite» das capacidades.

Nuno Manjua referiu que a situação «não é nova» e que remonta há quase dois anos, altura em que aquelas profissionais foram contratadas por uma empresa de trabalho temporário.

Esse contrato foi depois substituído por outro em Abril, ao abrigo de um acordo entre a ARS/Algarve e uma empresa que disponibiliza serviços de enfermagem. Acordo no qual o Tribunal de Contas detectou irregularidades.

De acordo com Nuno Manjua, a partir do momento em que o Tribunal Constitucional chumba um contrato público, o mesmo deve cessar de imediato. Por esse motivo, as enfermeiras terão sido informadas por telefone e tão em cima da hora.

O dirigente sindical diz ainda que ao contratar uma empresa de trabalho, em regime de «outsourcing», para subcontratar 30 enfermeiros, a ARS gasta mais de 450 mil euros. Já a empresa de «outsourcing» arrecada cerca de 112 mil euros.

«Estas enfermeiras estavam contratadas em regime de recibos verdes e o Ministério da Saúde nunca encontrou uma alternativa para resolver o problema atempadamente», sublinha.

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