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Hospital de Faro: horas extraordinárias em risco

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Enfermeiros acusam administração de lhes dever 650 dias de trabalho

Os enfermeiros do Hospital de Faro admitiram hoje deixar de fazer horas extraordinárias, acusando a administração de lhes dever 650 dias por trabalharem em dias feriados e de descanso, disse hoje fonte sindical.

O dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses Nuno Manjua disse hoje que os enfermeiros do Hospital de Faro fazem entre 800 e 1.000 horas extraordinárias por mês e, devido ao cansaço por trabalhar nestas condições, «a qualidade do trabalho fica em causa».

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Por este motivo, explica Nuno Manjua, os enfermeiros estão a equacionar deixar de fazer horas extra.

Nuno Manjua acrescentou também que os enfermeiros exigem que sejam encontradas de «imediato soluções sobre o gozo de feriados e de descanso, porque o hospital de Faro deve 650 dias àqueles profissionais», disse à Lusa o dirigente sindical.

Durante uma reunião que decorreu hoje de manhã entre o Sindicato de Enfermeiros Portugueses (SEF) e os enfermeiros do Hospital de Faro, estes profissionais consideraram que a «situação é insustentável».

«Os enfermeiros vivem situações insustentáveis e trabalham de foram desumana, onde por vezes não conseguem circular no próprio corredor das urgências com os doentes em macas para fazer exames», contou o dirigente sindical.

Há dois meses, a 02 de Novembro, um grupo de 19 médicos do Hospital de Faro apresentou a sua demissão em bloco como forma de protesto contra as condições a que são sujeitos os doentes que recorrem ao Serviço de Urgência no Hospital de Faro.

O Hospital Central de Faro anunciou recentemente, por seu turno, que ia iniciar em breve um processo de «reestruturação», «ampliação» e «reorganização» do seu Serviço de Urgências, com vista a acelerar o atendimento.

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