José Sócrates defendeu, numa nova entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, que o Partido Socialista “nunca” lhe faltou e que sempre teve solidariedade dos socialistas. O ex-primeiro-ministro voltou a sustentar que é um preso político e considerou ainda que a “verdadeira intenção” da sua prisão é impedir que o PS ganhe as eleições.
“Mas não iludamos a questão crítica neste processo. Lamento muito dizê-lo, mas, pelas abundantes razões que expus ao longo desta entrevista, tenho a legítima suspeita de que a verdadeira intenção da minha detenção abusiva e da minha prisão sem fundamento não foi perseguir crime nenhum mas tão só impedir o PS de ganhar as próximas eleições legislativas”, disse.
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no último comunicado da Procuradoria-Geral da República“Nunca o PS me faltou, e muito menos me faltou agora. Quanto ao resto, eu sei defender-me”, disse Sócrates que garantiu ainda prejudicar o PS em tempo de campanha. “Não esperem de mim, em período pré-eleitoral, qualquer palavra que possa prejudicar a liderança do PS. Até porque me ficaria mal”.
“Rejeito, indignado, essas acusações. Nunca, em nenhuma circunstância, intervim ou recebi contrapartidas com o intuito de favorecer quem quer que fosse em concursos públicos”, disse.
“Oh, pelo contrário. Isto ainda agora começou.”
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