A situação da gripe A no Algarve «não configura nenhum surto epidémico localizado», apesar de se ter destacado nos últimos dias, mesmo em termos de número de casos.
Na terceira comunicação, o Centro de Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica, da Escola Nacional de Saúde Pública, diz que se nota uma «nítida aceleração da incidência da doença na segunda semana» de Agosto e que «há a destacar a evolução da situação no Algarve, onde se observa uma circulação do vírus da gripe na comunidade, ainda de forma limitada» e «não configurando nenhum surto epidémico localizado».
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«É uma situação comum a múltiplas áreas balneares do Sul da Europa, sendo a situação portuguesa ainda bastante atenuada em comparação com o que ocorre em países próximos», realça o documento.
O Centro de Análise refere que, até Julho, houve um «misto de alerta e cepticismo» e a partir do início desse mês, «com a primeira aceleração do número de casos e primeiro cluster escolar», notam-se «claras manifestações de activação social». Desde o início de Maio, já se registaram 735 casos confirmados de gripe A.
Boas práticas para os planos de contingência
O Centro de Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica revelou também esta quinta-feira os 12 princípios de boas práticas para os planos de contingência e inovação. «Não inventar que já se sabe» é o primeiro. Quer o centro dizer que, uma vez que há orientações nacionais em matéria de saúde pública, e haver um plano «específico para cada organização».
O plano «é simples», diz o Centro de Análise, e «é muito mais do que um documento», já que é um «veículo para o envolvimento de toda a organização» e «define expectativas inteligentes a partir dos seus objectivos: não é possível evitar a pandemia e alguns dos seus efeitos, mas é possível», por exemplo, «dificultar a transmissão da doença».
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