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Burgos: acidente mata três portugueses

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Quatro pessoas ficaram feridas, duas das quais com gravidade

Sublinhou que na carrinha acidentada seguiam "cinco pessoas encartadas" para a conduzir.

Três portugueses morreram e quatro ficaram feridos após um acidente de viação na autoestrada que liga as localidades espanholas de Vitória a Burgos, apurou a TVI24 junto de Guardia Civil de Burgos.

O acidente ocorreu hoje madrugada, às 05:39 (hora espanhola), na autoestrada espanhola AP-1, na zona de Quintanapalla. Segundo a descrição da Guardia Civil, a carrinha de transporte de pessoal despistou-se, atravessou a faixa de rodagem para o sentido contrário e acabou por capotar.

Em comunicado, o Governo de Espanha refere que morreram no local dois portugueses de 51 e 44 anos, enquanto um outro, de 47, faleceu no Complexo Assistencial de Burgos - Hospital Universitário de Burgos, para onde foram transportados os feridos graves. As vítimas são das  freguesias de Espinho, Pedralva e Sobreposta

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Dois dos portugueses envolvidos despiste da carrinha de transporte de passageiros encontram-se em estado considerado “muito grave”, segundo as autoridades, que adiantaram que os portugueses, todos homens, regressavam de França para Portugal. Os outros dois feridos já receberam alta hospitalar. Os sinistrados têm 25, 29, 39 e 48 anos. 

Segundo o Serviço de Emergências de Castilla e Léon, o acidente aconteceu ao quilómetro 14 da AP-1, no município de Quintanapalla

Segundo fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português em declarações à Lusa, os sinistrados vinham de Paris para Portugal e eram operários da construção civil, a trabalhar para uma empresa com sede em Braga, concelho de onde eram todos oriundos.

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A fonte do MNE disse ainda que o cônsul honorário de Portugal em Bilbao, Juan Antonio Liedo Rojo, está a caminho de Burgos e que o ministério está a acompanhar a situação.

O advogado da empresa Pedralbet afirmou que a carrinha envolvida no acidente  estava "em perfeitas condições de segurança", acrescentando que a firma vai custear "todas as despesas" das famílias dos trabalhadores mortos e feridos.

Segundo Francisco Peixoto, advogado da empresa, os trabalhadores regressavam todos os fins de semana a Portugal, em carrinhas da firma.

À frente da carrinha sinistrada, em que seguiam sete trabalhadores, seguia o patrão da empresa, numa outra viatura, com mais três trabalhadores.

"São carrinhas com todas as condições de segurança, com as inspeções em dia", assegurou Francisco Peixoto.

Disse ainda que a empresa já acionou o seguro e vai assumir todos os custos das famílias, nomeadamente com a trasladação dos corpos e com os funerais.

"Todo o apoio de que as famílias necessitarem, mesmo a nível psicológico, será assegurado pela empresa", acrescentou.

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