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Explosões <i>deixam</i> 2500 sem gás

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Câmara de Évora explicou que corte do abastecimento foi feito por precaução. Em quatro dias registaram-se duas explosões na mesma zona. Autoridades estão a investigar origem dos incidentes, mas suspeitas apontam para rede de esgotos Família ficou desalojada

Cerca de 2.500 habitantes numa freguesia de Évora estão sem gás canalizado devido a um corte no abastecimento por precaução e após duas explosões em quatro dias, que as autoridades atribuem a uma eventual fuga através dos esgotos.

O presidente do município, José Ernesto Oliveira, explicou este domingo à agência Lusa que a autarquia, «por precaução», «pediu às duas empresas que gerem a rede de gás canalizado para cortar o abastecimento na zona onde ocorreram as duas explosões».

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Uma família de quatro pessoas ficou este domingo de madrugada desalojada, em Évora, após uma explosão que danificou a habitação, quatro dias depois de um outro incidente semelhante num salão de cabeleireiro, que provocou dois feridos.

Família ficou desalojada após explosão

Os dois imóveis estão situados em ruas próximas numa zona conhecida como a antiga quinta da Vista Alegre, na freguesia da Malagueira.

Apesar de frisar que «as autoridades ainda estão a investigar as origens das explosões», o autarca explicou que, «para já, a hipótese mais plausível aponta para uma fuga de gás, que se terá propagado aos edifícios através da rede de esgotos».

De acordo com José Ernesto Oliveira, a autarquia «vai pedir às duas empresas para que seja feita uma fiscalização à rede de abastecimento de gás», que «deverá ser feita por uma entidade competente e independente».

«Só depois de as duas empresas apresentarem um relatório que assegure o bom funcionamento e a segurança da rede é que a autarquia e a Protecção Civil Municipal vão autorizar a reposição do abastecimento de gás à população residente na zona», garantiu o autarca.

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Segundo José Ernesto Oliveira, as investigações estão a envolver técnicos do Instituto Tecnológico do Gás, da autarquia, das duas empresas que gerem a rede de gás canalizado na zona e elementos da PSP.

A explosão, que ocorreu por volta das 4h00, obrigou ao realojamento da família, num hotel da cidade, disse a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.

Nenhum elemento da família afectada pela explosão desta madrugada sofreu qualquer ferimento, mas a casa, situada na rua Francisco de Holanda, ficou com «alguns danos» e «sem as condições mínimas de habitabilidade», segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.

A família, os pais e dois filhos, foram realojados num hotel de Évora.

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