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Ordem dos Farmacêuticos fala em medicamentos contrafeitos

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A bastonária considera que as farmácias nos hospitais só conseguem dar margens de 30% às unidades se recorrerem a meios ilícitos

As farmácias nos hospitais só conseguem dar margens de 30 por cento às unidades se recorreram a meios ilícitos, como venda de medicamentos contrafeitos A ideia é defendida pela bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Elisabete Faria, em declarações à Agência Lusa.

O concessionário da farmácia instalada no Hospital de Santa Maria, Paulo Diogo, reagiu a estas declarações e considerou-as «gravíssimas», afirmando que pretendem «prejudicar estas farmácias» e «abalar a confiança da população».

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Elisabete Faria acusou as farmácias instaladas em hospitais de «concorrência desleal». «Como é possível [as farmácias] darem margens [aos hospitais onde estão instaladas] na ordem dos 30 por cento, mais a renda», questionou.

Elisabete Faria defende que as autoridades, como o Infarmed devem investigar como estas farmácias «conseguem cumprir ou oferecer estes valores».

«Como é possível que a nossa margem de lucro seja inferior a 19 por cento e estas farmácias [nos hospitais] ofereçam percentagens que chegam aos 30 por cento? Vendem medicamentos contrafeitos?», interrogou Elisabete Faria, afirmando que os medicamentos contrafeitos são mais baratos, por isso não vislumbra «outra forma de obter lucros desta ordem».

«A nossa bastonária está fora da realidade das farmácias comunitárias», afirmou Paulo Diogo. «Não há qualquer farmácia que tenha lucro de 18 ou 19 por cento», disse.

Confrontado pela Lusa com as acusações de Elisabete Faria, o Infarmed respondeu que «na qualidade de autoridade reguladora e no âmbito da sua actividade normal, fiscaliza o mercado actuando de acordo com as suas competências».

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