O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, vai reunir-se na quarta-feira com sindicatos de professores filiados nas centrais sindicais UGT e CGTP e independentes, disse à agência Lusa o secretário-geral dos Trabalhadores Social Democratas (TSD).
A agenda de Luís Filipe Menezes divulgada pelo partido inclui apenas um encontro, às 15h30, com a Federação Nacional de Professores (FENPROF), nas instalações desta organização sindical filiada na CGTP.
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Contactado pela agência Lusa, o secretário-geral dos TSD, Arménio Santos, adiantou que o presidente do PSD vai encontrar-se antes, às 12h, com uma delegação de sindicatos de professores filiados na UGT e independentes, na sede do partido.
Manif de professores irá mudar rumo do país
Arménio Santos disse que estará presente, juntamente com outros dirigentes dos TSD, nessa reunião na sede do partido e também no encontro com a FENPROF.
«O presidente do PSD está atento a todas as realidades da área da educação, quer escutar os argumentos e razões de todas as partes envolvidas», enalteceu.
Os TSD são a estrutura sindical do PSD, composta por filiados em sindicatos da UGT e independentes.
Questionado pela agência Lusa sobre o apoio dado na segunda-feira por Luís Filipe Menezes à «semana de luta» da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, filiada na CGTP, Arménio Santos não quis comentar. «Não posso dizer rigorosamente nada, não posso fazer qualquer comentário sobre isso porque não ouvi, estou fora do enquadramento em que foram feitas essas declarações», justificou.
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Na segunda-feira, no Porto, Luís Filipe Menezes declarou à comunicação social: «Eu presumo que vamos ter no dia 7 uma grande manifestação popular que vai traduzir este ponto de viragem irreversível da popularidade do Governo e da construção de uma mudança».
O vídeo com estas declarações está disponível na página oficial do presidente do PSD, www.luisfilipemenezes.com, com o título «Luís Filipe Menezes apoia Frente Comum».
A manifestação marcada para 7 de Março é a primeira iniciativa da «semana de luta»» dos sindicatos da Frente Comum contra o novo regime dos vínculos, carreiras e remunerações da função pública, que terminará com uma greve e concentração no dia 14.
Para o dia 8 de Março está agendada uma manifestação de professores, que Arménio Santos sublinhou ser organizada por uma plataforma de sindicatos da CGTP, UGT e independentes e não apenas pela FENPROF.
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