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Professores: sindicatos satisfeitos com debate

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Ainda assim, Mário Nogueira considera que o Parlamento devia ter ido mais longe e não se ter ficado por uma recomendação ao Governo

As federações sindicais de professores consideraram positivo o debate que culminou com a aprovação no Parlamento do projecto de resolução do PSD, ainda que, para a Fenprof, o Parlamento pudesse ter ido mais além da recomendação ao Governo.

Se para o secretário-geral da Federação Nacional de Sindicatos da Educação (FNE), João Dias da Silva, foi dado um passo «muito expressivo, positivo e significativo» para acabar com uma estrutura de carreira sustentada na divisão dos professores em duas categorias, para o dirigente da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, o debate parlamentar teve importância, mas «podia ter ido mais longe».

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Avaliação não é suspensa devido a votos de PS e PSD

«Isto é um momento importantíssimo que condiciona o trabalho negocial que vamos ter pela frente e que representa uma vitória dos professores», disse à Lusa o responsável da FNE.

João Dias da Silva vê «perspectivas positivas» para a revisão futura da carreira, destacando também o «prazo muito curto», de 30 dias, para que tenha de ser encontrado um novo modelo de avaliação, sem os professores serem prejudicados.

«A Assembleia da República foi hoje favorável ao fim das duas categorias e a um novo modelo de avaliação», sublinhou.

Fenprof queria suspensão, mesmo que a palavra fosse outra

O líder da Fenprof defendeu, porém, que a Assembleia da República podia ter ido mais longe, aprovando uma lei e não apenas uma recomendação, ou insistindo na suspensão do modelo de avaliação, «ainda que pudesse ser outra a palavra».

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Mário Nogueira sublinhou que o mais importante foi o regresso do debate ao Parlamento e «a compreensão por parte do partido no poder que não era possível manter a intransigência com que defendeu algumas das medidas mais negativas que impôs aos professores», nomeadamente o modelo de avaliação.

«Penso também que já toda a gente percebeu que a divisão da carreira tem os dias contados. O mais importante foi ter obrigado o Ministério da Educação a abrir um processo negocial, com calendarização», considerou.

Mário Nogueira indicou que as negociações sobre a estrutura da carreira começam quarta-feira, frisando também a importância de já ter sido enviada às escolas informação sobre a avaliação.

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