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ASAE: 35 mil brinquedos apreendidos

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Desde Janeiro. Todos por falhas de segurança ou problemas de rotulagem

Mais de 35 mil brinquedos foram apreendidos em Portugal desde 2006 pela Autoridade Segurança Alimentar e Económica (ASAE) por falhas de segurança ou problemas de rotulagem, afirmou fonte daquela polícia, escreve a Lusa.

A informação foi revelada à agência Lusa no dia em que a DECO anunciou o resultado de um teste feito a 30 brinquedos actualmente à venda em superfícies comerciais: mais de metade põem em perigo a segurança das crianças.

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«Até hoje de manhã não recebemos qualquer informação sobre esse teste. Mas as relações com a Deco são excelentes e assim que recebermos iremos verificar o que se passa e tomar medidas», garantiu o assessor de imprensa da ASAE, Manuel Lage.

No entanto, desde que a ASAE entrou em funcionamento, em Janeiro de 2006, «já foram apreendidos mais de 35 mil brinquedos, pela perigosidade, falta de qualidade ou rotulagem», acrescentou aquele responsável.

«Fazemos operações de fiscalização durante todo o ano e os brinquedos é um sector que nos preocupa, porque está em causa a segurança das crianças. Claro que há períodos em que dedicamos especial atenção, como é agora o caso do Natal», afirmou.

Apesar da maior parte dos brinquedos existentes em Portugal serem importados, o assessor da ASAE diz que os fabricantes portugueses também são inspeccionados, assim como os distribuidores e lojistas.

Bruxelas quer mais regras

A Comissão Europeia quer fazer uma auditoria às medidas de segurança adoptadas pelas empresas envolvidas no sector dos brinquedos, a concluir no primeiro trimestre de 2008, foi anunciado em Bruxelas.

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Esta é uma das medidas que o executivo de Bruxelas vai adoptar para reforçar o controlo da aplicação das normas actualmente em vigor na União Europeia em matéria de segurança dos produtos.

A Comissão Europeia quer ainda desenvolver acções de educação e formação sobre as normas da UE em matéria de segurança dos brinquedos dirigidas aos parceiros industriais chineses e a outros mercados.

Para Bruxelas, o reforço da cooperação com a China e os Estados Unidos na segurança dos brinquedos continua a ser uma prioridade.

Outra das iniciativas é celebrar um «Pacto para a segurança», uma série de medidas concretas, a acordar em 2008, envolvendo fabricantes, retalhistas, importadores, a fim de reconquistar a confiança dos consumidores.

Os resultados do último relatório RAPEX-China (Sistema comunitário de troca rápida de informações sobre os perigos decorrentes da utilização de produtos de consumo) dão conta de progressos consideráveis por parte das autoridades chinesas na adopção de acções correctivas para conter o fluxo de produtos perigosos destinados ao mercado europeu.

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