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Praia com ondas artificiais em Lisboa

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Plano para a zona ribeirinha de Lisboa propõe «praia» na Doca do Poço do Bispo

O plano global para a zona ribeirinha de Lisboa que a câmara apresentou este sábado à imprensa prevê uma nova praia, com ondas artificiais, na Doca do Poço do Bispo, que a autarquia quer ver integrado no domínio público municipal.

O documento, a que a Lusa teve acesso e que será discutido na próxima reunião de câmara, prevê que o outro extremo da frente ribeirinha - Algés - seja igualmente reabilitado para a criação de uma praia, com piscina flutuante, propondo para isso o alargamento do areal existente.

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O plano propõe, a prazo, a passagem da área da Doca do Poço do Bispo e zona envolvente para o domínio público municipal, passando a sua reabilitação pela criação de um grande equipamento lúdico e recreativo, com praia e piscina flutuante, e uma zona verde com edifícios de apoio a este equipamento.

Com um horizonte temporal de 20/25 anos, a proposta apresenta uma visão global para os 19 quilómetros de zona ribeirinha de Lisboa.

Frente ribeirinha: e em caso de catástrofe?

É preciso proteger a frente ribeirinha

Prevê, por exemplo, concentrar no sopé das colinas fronteiras ao rio - Matinha, Poço do Bispo, Beato, Aterro da Boavista, Alcântara, Ajuda, Belém e Pedrouços - novas áreas residenciais e de actividades com ligação ao rio, reordenar a mobilidade e circulação automóvel na zona ribeirinha e criar um canal para «mobilidade suave» em toda a frente, ligando os dois extremos da cidade com percursos pedonais e para bicicletas.

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A proposta da Câmara de Lisboa vai ser apresentada este sábado à imprensa, durante uma viagem de barco entre Alcântara e o Parque das Nações.

Desnivelamento da Avenida Brasília

O Plano de intervenções propõe também o desnivelamento da Avenida Brasília e o prolongamento para sul da Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações. E a criação de um sistema de transportes públicos em toda a frente ribeirinha em eléctrico ou trolley em terra e o fluvial.

Propõe igualmente que se estude a possibilidade de ligar Cascais a Lisboa via marítima ou Vila franca de Xira a Lisboa em percursos diários.

Ainda da área da mobilidade, o plano prevê também um novo eixo que ligue a Auto-estrada do Norte/Avenida Cidade do Porto/Avenida Santo Contestável (Central de Chelas) ao Barreiro através da Terceira Travessia sobre o Tejo, que junto com o actual Eixo Norte/Sul, que liga a Ponte 25 Abril à Auto-estrada de Loures, constituem os dois preferenciais eixos para distribuir o tráfego para o centro da cidade.

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Além da ligação da Nova Ponte à Avenida Santo Contestável, bem como a ligação em túnel à Avenida Cidade do Porto, o plano defende o desnivelamento da ligação à Avenida Infante D. Henrique, a ligação da rotunda das Olaias à Terceira Travessia sobre o Tejo.

Prevê igualmente reformular o esquema de circulação da rua Duque de Loulé/Túnel do Marquês com a criação de vias de sentido único e o aproveitamento do Túnel do Marquês para ligação à Avenida de Ceuta e Alcântara.

O plano recupera o projecto da autarquia datado de 1988 para rebaixar em Belém a linha de Cascais, alterando a escolha da via a desnivelar.

Enquanto o projecto inicial previa o desnivelamento rodoviário da Avenida da Índia, agora é proposto o desnivelamento da via mais próxima do rio - a Avenida Brasília -, entre a Fundação Champalimaud e o futuro Museu dos Coches.

Prevê igualmente deslocar a faixa dos transportes públicos em Alcântara mais para Norte, junto ao edificado, e novas ligações rodoviárias da cidade à margem do rio tanto em Alcântara como na Avenida D. Carlos I.

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