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Tribunal da Boa Hora transformado em hotel

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Plano da frente ribeirinha implica um investimento de 145 milhões de euros

O edifício do Tribunal da Boa Hora vai ser transformado para acolher um hotel, de acordo com o plano para a frente ribeirinha publicado esta quinta-feira em «Diário da República».

O plano, que implica um investimento que ronda os 145 milhões de euros para intervenções na frente ribeirinha da Baixa Pombalina e na zona Ajuda-Belém, prevê igualmente a requalificação do Largo da Boa Hora.

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O Tribunal da Boa Hora passará a funcionar num novo complexo de escritórios (Office Park) do Parque das Nações.

A alienação do edifício do Tribunal da Boa Hora, um antigo convento na rua Nova do Almada, faz parte de um conjunto de edifícios que o Governo pretende vender, para concentrar no Parque das Nações 25 serviços do Ministério da Justiça.

A data da venda ainda não está marcada. O antigo Convento da Boa Hora, de dominicanos irlandeses, foi erguido em 1677 na área contígua ao palácio do Conde de Barbacena, no então designado Pátio das Comédias. Foi transformado em tribunal há 165 anos.

O edifício sofreu com o terramoto de 1755 e foi recuperado pelo arquitecto Eugénio dos Santos, sob indicações de Manuel da Maia, autor da Baixa Pombalina.

Antes de acolher os tribunais, serviu de quartel ao Batalhão dos Voluntários do Comércio e de sede da Guarda Nacional Republicana.

Na Boa Hora ocorreram julgamentos históricos como os realizados pelo Tribunal Plenário durante o salazarismo e que tinha entre os réus - acusados de acções subversivas -Mário Soares e Álvaro Cunhal.

Mais recentemente, também foi na Boa Hora que ocorreram julgamentos mediáticos como o de Zezé Beleza, o do corretor Pedro Caldeira, do ex-presidente do Benfica Vale e Azevedo e o caso UGT.

Também o caso Casa Pia teve uma primeira sessão na Boa Hora, antes de mudar para o Tribunal Militar de Santa Clara.

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