O surto de gripe A em Valença condicionou a passagem da Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência, que entrou esta terça-feira pela fronteira da cidade com a Galiza.
«Fomos obrigados a optar por um evento mais simbólico, com muito menos gente, mas mesmo assim não poderíamos deixar de marcar este momento», disse à Lusa o coordenador da rota Galiza-Portugal da Marcha Mundial, Emílio Rubio.
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A agência noticiosa explica que crianças de escolas da Galiza percorreram a pé a ponte internacional sobre o rio Minho, desde Tui até Valença, com cartazes feitos por elas, com apelos à paz no mundo.
Portugal é um dos 103 países que a Marcha vai percorrer e é também aquele onde serão atravessadas mais cidades.
Além de Valença, a iniciativa vai passar em Portugal por Viana do Castelo, Braga, Famalicão, Porto, Aveiro, Vouzela, Viseu, Coimbra, Tavira e Lisboa.
«O principal objectivo é reivindicar o desmantelamento do armamento nuclear. O arsenal nuclear está a aumentar e ao mesmo tempo há cada vez mais grupos fora de controlo que podem ter acesso a essas armas», disse Emilio Rubio, lembrando que neste momento há 28 conflitos armados no mundo e que, em tempo de crise económica mundial, «os orçamentos militares batem recordes».
A Marcha Mundial começou na Nova Zelândia, a 2 de Outubro, e terminará junto à cordilheira dos Andes, na localidade de Punta de Vacas, na Argentina, a 2 de Janeiro de 2010.
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